Outro gráfico "emprestado" do Drunkeynesian, especial para quem duvida do efeito da educação na divergência entre Coreia do Sul e Brasil
O crescimento da produtividade coreana tem relação com o esforço educacional mas este não explica sozinho a variável. Existe um estudo denominado "Educação e Crescimento Econômico na Coréia do Sul" dos mestres Michelle Merética Miltons e Ednaldo Michelon que aborda a questão da educação em maior profundidade mas cita outras variáveis importantes no desenvolvimento coreano:
Primeira fase de industrialização:
1 - industrialização pesada
2 - substituição de importações com indústrias locais protegidas por altas taxas de importação e restrições quantitativas
3 - licenças seletivas de importação
4 - complexo sistema de taxas múltiplas de câmbio para favorecer grandes conglomerados
5 - estratégia de comércio voltada para o exterior
6 - forte dirigismo do governo
7 - adoção de política seletiva de incentivos para empresas exportadoras
7 - financiamento a taxas de juros baixas
9 - parceria de risco entre governo e grandes empresas através do fornecimento, pelos bancos estatais, de garantias de pagamento de dívidas
Fase madura do processo de industrialização:
1 - subsídios diretos para a exportadores
2 - acesso preferencial às licenças de importação
3 - empréstimos a taxas preferenciais
4 - taxas de juros reduzidas para projetos considerados prioritários pelo governo
5 -aprovação automática de empréstimos pelos bancos comerciais para firmas com bom desempenho exportador
6 - deduções de impostos.
O critério para concessão de benefícios era o desempenho exportador, monitorado de acordo com as metas indicativas estabelecidas no início de cada período
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