“Nós fazemos questão de montar um time diversificado de educadores para que as atividades que oferecemos também sejam diversas e plurais. Tudo é feito de forma colaborativa para criar um cenário que possibilita a troca de experiências e a criação de laços, envolvendo toda a família”, explica a superintendente de cultura do Serviço Social da Indústria (SESI), Cláudia Ramalho.
Confira as novas oficinas do SESI Lab!
Super trunfo – aves do cerrado
Neste jogo, o time do educativo do SESI Lab desenvolveu uma releitura do clássico super trunfo, mas desta vez focado nas aves do cerrado. O jogo traz também um detalhe especial: ao invés de apenas estimular a competição entre as espécies, as cartas trazem também curiosidades sobre cada uma e qual região do país mais comum da ave ser encontrada. O intuito é que ao final da partida os jogadores conheçam exemplos de aves típicas do cerrado, seus hábitos e peculiaridades.
Jogo da memória sensorial
Você saberia ver o desenho de uma semente e depois reconhecê-la apenas com o tato? É isso que o jogo da memória sensorial exige de você. Na brincadeira as sementes verdadeiras ficam escondidas em caixas e do lado de fora ficam apenas algumas fichas com desenhos de sementes e informações sobre elas. O jogador precisa ver o desenho e depois reconhecer qual semente está na caixa, apenas colocando a mão. Ganha o jogador que tiver mais acertos.
A ideia da atividade é aguçar diferentes sentidos, estimular o tato e ensinar um pouco mais sobre a biodiversidade da flora brasileira. Além disso, os tipos de sementes podem ser ajustados a depender da faixa etária do grupo participante, deixando a brincadeira mais ou menos difícil.
Jogo da onça
Neste jogo de tabuleiro os participantes precisam entrar em uma disputa territorial entre capivaras e onça. De um lado há quem precisa proteger o grupo de capivaras durante a locomoção, de outro há quem precisa ser a onça e atacar. O jogo, inspirado em uma tradicional brincadeira indígena, foi todo desenvolvido de forma manual, inclusive o próprio tabuleiro. Ele foi inspirado no mapa do Distrito Federal e traz informações sobre comunidades quilombolas e indígenas que vivem até hoje no DF. Enquanto jogam, os participantes entendem um pouco melhor da história de construção da cidade.
Oficina criando fungos e bactérias
O assunto pode até parecer complicado, mas aqui o objetivo é descomplicar. Nesta oficina é possível cada um montar sua própria colônia de fungos e bactérias. Com instrumentos de laboratório, desenhos e muitas cores os participantes entendem como essas colônias funcionam e quais podem ser suas texturas e formatos. O intuito é desmistificar esses seres vivos e explicar sua importância para a vida no planeta Terra.
Vamos circular
O “vamos circular” é um jogo de tabuleiro que estimula o consumo consciente e a reciclagem. Por meio da brincadeira os participantes conseguem entender na prática o que é a economia circular e como ela pode ser aplicada no nosso dia a dia.
Durante a partida é preciso tomar decisões sobre como descartar ou não um item, o que dá para ser reaproveitado, como, o que é um bom exemplo ou não quando o assunto é sustentabilidade e descarte. A atividade, além de proporcionar uma interação entre toda equipe, chama atenção para a realidade do consumo brasileiro. Ele foi inspirado em um jogo criado pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia de Portugal e adaptado especialmente para a realidade do nosso museu.
Oficina passaredo virtual
Depois de conhecer as aves do cerrado jogando super trunfo que tal desenhar sua própria ave? Em um papel que já tem desenhado o esqueleto de uma ave o participante fica livre para criar todo o resto. Colocar ou não penas, escolher as cores, formatos das asas, textura... aqui nem o céu é o limite. Depois de desenhar e escolher o nome científico da criação o participante scaneia seu desenho para vê-lo ganhar vida no telão do SESI Lab. Como em um passe de mágica a ave desenhada sai voando no computador e compõe um cenário com todas as aves já desenhadas no museu.
Observadores e observadoras da natureza
Agora que você já conheceu as aves no super trunfo, desenhou sua própria espécie e está craque em identificar texturas de sementes por aí chegou a hora de aprender como ter um olhar científico e sensível diante da natureza. Nesta atividade os participantes vão até o jardim do SESI Lab para observar casinhas de João de Barro, folhas secas, flores desabrochando...tudo isso equipados com lupas e binóculos. Aqui a ideia é chamar atenção para as coisas que estão sempre ao nosso redor, mas não reparamos.
Após a “saída de campo”, o grupo volta para o museu para colocar a mão na massa. Como faz uma fotografia científica? Como faz uma ilustração? Nesta etapa os participantes são apresentados a conceitos essenciais para os registros científicos e podem colocar seu lado observador à tona. Tintas, papeis, canetinhas e giz de cera ficam disponíveis para a ilustração e um mini estúdio é montado para as fotografias.
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