Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Paisagem fabril em Itabira: o caso da Fábrica de Tecidos da Gabiroba

Paisagem fabril em Itabira: o caso da Fábrica de Tecidos da Gabiroba

Cristiane Maria Magalhães*

Desde sua fundação, há 300 anos, Itabira é marcada pela heterogeneidade de suas atividades econômicas. Quantas “Itabiras” existiram ao longo da história? Itabira das lavras de ouro, Itabira da fundição do ferro, Itabira das tropas e tropeiros, Itabira colonial com suas igrejas, sinos e casarios centenários, Itabira dos tecidos de algodão, Itabira fotografada pelas lentes de Brás Martins da Costa, Itabira do poeta Carlos Drummond de Andrade, Itabira da extração do minério de ferro, que modificou a topografia e trouxe para cá gente de todos os cantos do país e muitas, muitas outras “Itabiras”, algumas lembradas e outras esquecidas pela memória local.

Hoje, nos ateremos à Itabira dos tecidos de algodão. Poucos sabem que no final do século XIX duas fábricas de tecidos se estabeleceram aqui e deixaram marcas na nossa história e no nosso povo. A primeira delas, a Companhia União Itabirana, conhecida como Fábrica de Tecidos da Gabiroba, foi instalada no município em 1876, sob a forma de sociedade anônima. Adiante veremos detalhadamente a fundação e estabelecimento dessa fábrica. A segunda foi a Fábrica de Tecidos da Pedreira, fundada em 27 de agosto de 1888, com a razão social de Andrade, Guerra & Cia. Diferente da Fábrica da Gabiroba, a organização do capital que fundou essa segunda deu-se sob a forma de sociedade limitada. Em 1912, a fábrica teve os estatutos modificados e transformou-se em sociedade anônima, mudando a denominação para Companhia Fabril da Pedreira.

Os fundadores da Fábrica da Pedreira foram: Dona Maria Casemira de Andrade Lage, Pedro Martins Guerra, Marcos Martins Guerra, Dona Senhorinha dos Santos Alvarenga, Carlo Casemiro da Cunha Andrade, Domingos Martins Guerra, João Baptista de Carvalho Drummond, Antônio Pires Silva Pontes, e, os irmãos, Petronilha, Alexandre, Honorina, Otávio e Olímpia, filhos menores de João Baptista de Carvalho Drummond. O capital social totalizou 75:000$000 (setenta e cinco contos de réis), na data da fundação.

A Fábrica da Pedreira foi instalada numa fazenda, distante doze quilômetros do centro urbano de Itabira. A propriedade pertencia à senhora Maria Casemira de Andrade Lage e ao senhor Bernardino da Costa Lage. Após mais de sessenta anos de funcionamento a fábrica de tecidos teve as atividades produtivas finalizadas e foi fechada, na década de 1950.

No entanto, interessa-nos aqui a implantação e o estabelecimento da primeira fábrica têxtil itabirana, a Fábrica da Gabiroba. A primeira reunião para apresentação e consolidação da idéia de se formar uma fábrica de tecidos no município de Itabira do Mato Dentro aconteceu no dia 11 de outubro de 1874, na sala de sessões da Câmara Municipal. A reunião foi convocada pelo médico Domingos Martins Guerra e a presidência da sessão solene ficou a cargo do Monsenhor José Felicíssimo do Nascimento, pároco do município à época. Estavam presentes, ainda, fazendeiros e comerciantes locais.[1]

De acordo com a Ata, Domingos Martins Guerra foi o responsável pela idéia de criação da fábrica de tecidos:

“foi pelo Dr. Domingos Martins Guerra feita a exposição do fim para que convidara a seus Amigos, lastimando entretanto que não concorressem todos os chamados, pois o convite fora geral, e demonstrou a grande conveniência que há na creação de uma Fábrica de Tecidos, não só no sentido do interesse material, como no interesse de elevar-se o espírito de associação e de industria, únicos capases de elevar-nos do abatimento em que havemos cahido. – Sendo tão justo motivo apoiado por todos os presentes, resolveu-se empregar todos os meios afim de obter tão importante desideratum”. (grifo nosso)

Nessa primeira reunião, o valor do capital para integralização da sociedade anônima ficou definido em 100:000$000 (cem contos de réis), divididos em 1.000 (mil) ações de 100$000 (cem mil réis). No entanto, os cem contos iniciais foram insuficientes para colocar a fábrica em funcionamento e os investidores tiveram que contrair um empréstimo de sessenta contos de réis para terminar a construção da fábrica. Dessa forma, o capital passou para 160:000$000 (cento e sessenta contos de réis), logo nos primeiros anos de funcionamento.

O Decreto governamental de número 6162, publicado em 24 de março de 1876 e assinado pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras, Thomaz José Coelho de Almeida, autorizou o seu funcionamento.

Em 1876 iniciaram-se as construções das edificações que formariam o núcleo da Fábrica da Gabiroba. Entretanto, antes de prosseguir com a implantação efetiva dessa fábrica e a formação de uma paisagem fabril na Itabira oitocentista, voltemos os olhos para o cenário mineiro da época. O primeiro empreendimento fabril-têxtil mineiro bem sucedido foi o dos irmãos Bernardo, Antônio Cândido e Caetano Mascarenhas. Em 1868, eles se uniram e fundaram a empresa Mascarenhas Irmãos Ltda., com o objetivo de construir uma fábrica de tecidos. No dia 12 de agosto de 1872, entrou em funcionamento, na localidade de Taboleiro Grande, município de Sete Lagoas, a Fábrica do Cedro, com dezoito teares acionados por uma roda d’água de quarenta cavalos de potência. Entre as décadas de 1870 e 1880, várias outras fábricas de tecidos de algodão foram instaladas em território mineiro e, em 1885, Minas Gerais já contava 13 (treze) fábricas de tecidos dentre as quais estava a Fábrica de Tecidos da Gabiroba.

Após a autorização governamental, dada em 1876, os investidores da Fábrica da Gabiroba empreenderam ações no sentido de colocar em prática sua instalação efetiva e a primeira providência foi adquirir terrenos para a instalação da fábrica. O lugar escolhido era conhecido como Gabiroba, por causa das árvores do mesmo nome abundantes no local. Apresentavam frutos de cor amarela, semelhantes ao araçá, de polpa agridoce e sementes ardidas como pimenta. Por causa da denominação da localidade a Fábrica de Tecidos da Gabiroba, razão social da fábrica de se tecidos, tornou-se conhecida como Fábrica de Tecidos da Gabiroba.

O motivo da localização fora do perímetro urbano, assim como aconteceu com outras fábricas têxteis mineiras do final do século XIX, devem-se à proximidade com um rio, no caso, o Rio de Peixe, que fornecia a força motriz para o funcionamento da turbina hidráulica. A Fábrica de Tecidos da Gabiroba localizava-se a sete quilômetros do centro do município de Itabira, numa área rural. Clóvis Alvim (1920-1979) descreveu da seguinte forma sua localização:

“A Gabiroba situava-se num vale, cercada de morros e banhada pelo Rio de Peixe, modesto ribeirão de águas cristalinas, ainda virgens da poluição”.

A água do Rio de Peixe era represada em um açude que ficava a um quilômetro de distância da Fábrica de Tecidos da Gabiroba. Do açude, a água era levada por um canal cavado na terra, que chegava até um bicame de madeira, já nas mediações da fábrica de tecidos. Dali, a água ia para um reservatório próximo ao teto da fábrica e alimentava, dessa forma, a turbina hidráulica.

Instaladas nas zonas rurais dos municípios, na maioria das vezes numa fazenda, as primeiras fábricas de tecidos mineiras construíram ao seu redor um núcleo auto-suficiente para manutenção da produção. Nesse núcleo, a paisagem fabril abrangia tanto os signos da almejada modernidade industrial, quanto as características do mundo rural e criava antagonismos, como a convivência de técnicos estrangeiros ao lado de trabalhadores nacionais, livres e escravos; tecnologia importada que produzia tecidos transportados nos lombos de burros pelo interior mineiro; e, a incorporação de signos da religiosidade, como o sino, para regular o tempo do trabalho.

Qual era a forma espacial do núcleo construído pela Fábrica da Gabiroba e como ela constitui uma paisagem fabril na Itabira do século XIX?

Eram dois os estilos arquitetônicos para construção das primeiras fábricas de tecidos: o primeiro, conhecido como Britânica Manchesteriana, com a fachada de tijolinhos e, o outro, de estilo colonial brasileiro, com fachada similar ao de uma casa-grande de fazenda de café. A maioria das fábricas têxteis mineiras, inclusive a Fábrica da Gabiroba, inseria-se no segundo estilo: o colonial brasileiro.

A Fábrica de Tecidos da Gabiroba tinha apenas um andar de frente e, por causa do declive do terreno, possuía um porão nos fundos, onde estavam localizadas a caldeira, a tinturaria e a marcenaria. Quatorze grandes janelas de vidro e madeira se destacavam em sua fachada, com telhado colonial e paredes de pau-a-pique brancas.

Na fotografia do itabirano Brás Martins da Costa (1866-1937), pode ser vista a fachada colonial da Fábrica de Tecidos da Gabiroba, com suas quatorze janelas quadradas e o telhado de telhas de barro. Alguns elementos, tais como os tecidos produzidos pela fábrica expostos nas janelas, as bandeirinhas, os arcos de bambu, os industriais e alguns operários bem vestidos e os padres, colocados à porta da fábrica, indicam ser aquele um dia de festa. Possivelmente, a festa de Santo Antônio, padroeiro da fábrica de tecidos, celebrada todos os anos no dia 13 de junho.

O núcleo fabril da Fábrica de Tecidos da Gabiroba formava, com suas principais edificações, exatamente um quadrado, composto, de um lado, pelo sobrado colonial, onde, no andar de cima, morava a família do gerente e, no de baixo, ficavam instalados o refeitório e o alojamento das viúvas. Anexos ao sobrado, do lado direito, ficavam uma pensão e o escritório da administração. Do outro lado, ocupando toda extensão oposta, situava-se a fábrica de tecidos. Nas laterais, de um lado, foram edificados o armazém e o rancho dos tropeiros e, do outro lado, a sala de panos, o depósito de algodão e o dormitório feminino. No meio dessas edificações, formando um quadrado, ficava o pátio enorme, em parte calçado de pedra e em parte gramado. Ali, chegavam os tropeiros e viajantes, que traziam o algodão e levavam os tecidos, nos lombos dos burros, para outras localidades.

Fora desse quadrado, atrás da fábrica, estavam instaladas a carpintaria, a caldeira, a tinturaria e as oficinas. Nas proximidades do quadrado, ficavam o curral para ordenha do gado, a capela devotada a Santo Antônio, o rego d’água (ou bicame) que conduzia a água que movimentava as turbinas hidráulicas, a escola, o dormitório masculino, a residência dos técnicos estrangeiros e várias casas oferecidas aos operários casados. Ainda, faziam parte do núcleo, um extenso pomar com as mais variadas frutas, um açude para represar a água que abastecia o núcleo, um jardim logo atrás do sobrado, uma horta e uma ceva para criação de porcos.

Essa descrição indica a complexidade da organização do núcleo. Tudo estava disposto para que os operários não tivessem necessidade de sair dali. O armazém, a capela, a escola e as residências proporcionavam uma auto-suficiência quase completa para que os deslocamentos ao município não fossem necessários. Segregados num mesmo espaço, os operários compartilhavam o trabalho, o descanso, as celebrações e criavam laços de solidariedade, constituindo, assim, uma identidade comum de classe.


A disposição das principais edificações em forma de quadrado na criação de um núcleo fabril proporcionava visibilidade, o que facilitava a vigilância e, conseqüentemente, produzia disciplina. A disciplina não se restringia ao mundo do trabalho, mas estendia-se ao mundo do não-trabalho, já que os operários residiam nas dependências da fábrica, como acontecia também em outras fábricas de tecidos brasileiras.

Na Fábrica de Tecidos da Gabiroba, os rapazes solteiros moravam em um dormitório que ficava ao lado da escola, fora do referido quadrado. As viúvas habitavam alojamentos próprios para elas e os filhos, quando os tinham. Os casados moravam com suas famílias em residências separadas.

O dormitório das moças solteiras era chamado de “casa das moças” ou “casa nova”. Esses dormitórios poderiam ser chamados também de “conventos”. Em 1886, Domingos Martins Guerra, escreveu que as moças e as meninas estavam debaixo da inspeção de uma mulher moralizada e da confiança de seus pais, que com elas moravam. A moralidade e a disciplina eram rigorosamente exigidas dos operários. Sobre as moças solteiras, a exigência de uma moral ilibada incidia com maior rigor do que com o resto do operariado. Normalmente, moravam na “casa das moças”, em média, entre quarenta e sessenta operárias. Junto com elas, permanecia sempre uma mulher mais velha, disciplinadora, que era a responsável pela ordem, pela disciplina e pelo comportamento irrepreensível.

Em depoimento oral, a senhora Argentina Martins, uma ex-operária da Fábrica de Tecidos da Gabiroba, relembrou emocionada o tempo em que trabalhou na fábrica e morou na casa das moças. Segundo a entrevistada, a “casa nova” tinha muitos quartos e camas. A mulher moralizada, de que fala Domingos Guerra, continuou a ser empregada pela fábrica, durante o século XX e era chamada de “conselheira”. No período em que residiu ali, na década de 1940, essa conselheira chamava-se senhora Maria Virgínia. Era solteira, mais velha e “chamava o gerente, caso alguma moça procedesse inadequadamente”.

De acordo com depoimentos orais, era comum às operárias que se casavam deixar de trabalhar na fábrica de tecidos. No entanto, identificou-se a permanência de operárias casadas no núcleo quando seus maridos também eram operários. O casamento entre operários não era algo incomum e acontecia com certa freqüência, conforme relatado em alguns depoimentos orais de ex-operários.

Os operários que moravam no núcleo tinham seus filhos ali. Esses cresciam e se alfabetizavam na escola oferecida pela fábrica e, posteriormente, eram engajados no processo produtivo. A aprendizagem fabril era passada de pai para filho, ou mãe para filha, dentro da própria fábrica de tecidos, de acordo com depoimento da senhora Argentina Martins.

O cotidiano operário – incluindo trabalho, lazer e família – restringia-se ao espaço do núcleo fabril. Mesmo não existindo nenhum muro que separasse o núcleo da estrada que ligava ao município, havia distanciamento entre um e outro. No núcleo da Fábrica de Tecidos da Gabiroba, os operários e proprietários compartilhavam ações cotidianas e comungavam no mesmo ambiente o dia-a-dia, o trabalho, a família e as celebrações.

Em 1964, a Fábrica da Gabiroba foi fechada, o maquinário vendido e, posteriormente, as terras foram loteadas e passadas, como indenização, aos ex-operários. Silenciava-se, assim, parte de umas das “Itabiras” mencionadas no início deste texto: a Itabira dos tecidos de agodão.

No início de 2006, o sr. Benedito Geraldo Alves, o Bené Gabiroba, ex-operário da fábrica de tecidos, gentilmente levou-me ao lugar onde o núcleo fabril estava edificado. Estar ali causou-me uma emoção indescritível. Atualmente, o local está urbanizado, o bairro Gabiroba se formou e expandiu onde antes existia o núcleo. Restaram apenas o pátio, o muro de pedra, que ficava em frente ao sobrado onde morava o gerente com a família e a edificação que abrigava o escritório e ambulatório médico. Do rio que passava por ali e abastecia o núcleo e as turbinas da fábrica, restou apenas um filete d’água, que está canalizado. Com paciência, o sr. Bené mostrou-me onde ficava o prédio da fábrica, o sobrado, as casas dos operários e a sua própria, onde ele nasceu, além de muitas árvores que ainda estão no lugar, plantadas pelo pai, o operário Seth Alves. A partir de sua descrição, uma imagem mental ia tomando forma e eu pude “ver” a circulação de pessoas e animais no antigo pátio interno do núcleo, os dias de festa quando a fábrica e as pessoas se enfeitavam de sorrisos e cores, pude “ouvir” o apito da caldeira, que anunciava antes mesmo do sol nascer o início dos trabalhos, a algazarra das crianças se encaminhando para a escola rural e o toque do sino, pendente da varanda, que determinava a hora de recolher.

São muitas as histórias e as memórias que não se calaram com o fechamento da fábrica de tecidos. Dentre elas estão os sons que uniam o mundo rural ao universo fabril, as cores da forte religiosidade dos proprietários e dos operários, os tropeiros que traziam o algodão e levavam o produto manufaturado pelos sertões mineiros, as lembranças das festas de Santo Antônio e de Natal, a convivência com os técnicos estrangeiros no núcleo, as fotografias de Brás Martins da Costa, os momentos de descanso e lazer dos operários, entre tantas outras histórias que ficarão para uma outra oportunidade.

* Cristiane Maria Magalhães é itabirana, graduada em História – curso de Licenciatura da FUNCESI, mestranda em História Social da Cultura, pela UFMG; é professora de História, da FUNCESI; em Belo Horizonte, é pesquisadora da empresa Memória Arquitetura e do Projeto de Pesquisa: 20 anos de História FAPEMIG, parceria da UFMG com a PUC-MG.


FONTES

ALVIM, Clóvis de Faria. Escritos Bissextos. Belo Horizonte: Ed. Vega, 1980.

BATALHA, Cláudio H. M.; SILVA, Fernando Teixeira da; FORTES, Alexandre (orgs.). Culturas de classe: identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.

FERREIRA, Diva. Memórias: Itabira – Minas. Belo Horizonte: Ed. O Lutador, 1999.

GIROLETTI, Domingos. Fábrica: Convento e Disciplina. Brasília: Editora UnB, 2002

Regulamento Interno da Fábrica de Tecidos da Pedreira, s/d, provavelmente do início do século XX. Acervo de família.

THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 3v. Coleção Oficinas da História.

Diversos Depoimentos Orais.



[1] Assinaram a ata: João Baptista Carvalho Drummond, José Felicíssimo do Nascimento, Domingos Martins Guerra, Joaquim Carneiro de Miranda, Josephino F. de Noronha, Francisco Procópio de Godoy Monteiro, Bernardino da Costa Lage, José João Pimenta de Figueiredo, Henrique Carlos Horta, José Ricardo d’Horta Ribeiro, Pedro Martins Guerra, Francisco de Assis Moraes, Joaquim Virissimo da Costa Lage, Guilherme Augusto Gonçalves, Cândido Souza Pereira, José Augusto Gonçalves, José Lourenço Soares, José Zione de Magalhães. Fonte: Ata da reunião de 11 de outubro de 1874. Acervo particular de Afonso Camilo de Oliveira Lage.

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