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Giorgio Armani saúda a plateia em desfile da Emporio Armani, em 2011
São Paulo - O estilista italiano Giorgio Armani sempre foi sinônimo de luxo e sofisticação no mundo da moda, mas tanto glamour pode estar ameaçado. Isso porque, desde 2010, quando o grupo adotou como estratégia a expansão acelerada de suas seis marcas, a essência de seu negócio tem se perdido e gerado crítica entre os mais entendidos do mundo fashion.
Segundo o Wall Street Journal, o grupo perdeu alguns de seus principais executivos por conta das mudanças ditadas por Armani, que detém o controle de 100% de todo a empresa de moda. John Hooks, ex-vice-presidente do conselho e um dos mais antigos da casa, foi um dos que pediu para sair um ano depois que as transformações começaram.
Desde 2010, o número de lojas Armani cresceu quatro vezes, chegando a 2.500 unidades em todo o mundo. Entre as marcas do grupo estão, a Armani Privé, considerada a linha de alta costura do grupo, a Giorgio Armani, Emporio Armani, Armani Collezioni, Armani Jeans e Armani Exchange.
A Armani Jeans e a Armani Collezioni, as mais populares do grupo, também foram as que mais cresceram nos últimos quatro anos. Para se ter uma ideia, o número de lojas da Armani Jeans saltou de 21 para mais de 700 no final de 2013. Já a Armani Collezioni representa hoje 20% de todas as lojas do grupo, cerca de 500.
Um por voz do grupo Armani, ouvido pelo WSJ, afirmou que o grupo não está excessivamente focado em seus produtos de menor custo e que investir nas linhas de luxo também faz parte dos planos da companhia.
A Armani Privé, criada em 2005 pelo estilista, é prova disso. A etiqueta nasceu de olho na crescente competição pelas grandes estrelas nos tapetes vermelhos e está entre as preferidas das atrizes hollywoodianas.
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