Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Parem de crescer! - O novo desafio no cenário mundial: barrar o avanço dos emergentes...


Novo desafio no cenário mundial: barrar o avanço dos emergentes - China e Brasil à frente - sob alegação de que seu desempenho pode gerar instabilidade. Dá para entender? Não.

 

Mas é justamente essa ladainha que organismos multilaterais como o FMI passaram a pregar, movidos sabe-se lá por quais objetivos. Quem sabe querem os antigos “clientes” de volta ao balcão de pedintes, com o pires na mão. 

 
O Fundo Monetário, através do seu diretor Nicolas Eyzaguirre, deu a senha. Chegou a dizer na semana passada que o Brasil passa por um “processo delicado”. Superaquecimento e ritmo descontrolado de expansão foram os males diagnosticados. 
 
 
É sabido, o FMI não possui nenhuma credibilidade, nem a mais escassa base de informações técnicas, no tocante a previsões. Erra sistematicamente todas. 
 
O histórico de pata-coadas é extenso e vai desde avaliações positivas de países prestes a quebrar até a indicação de medidas restritivas para economias que precisam seguir adiante. 
 
A China, por exemplo, tem demonstrado que não consegue parar de crescer. Os líderes de Pequim bem que se esforçam, com várias tentativas para segurar um pouco a corrida do tigre. Sem resultado. 
 
A expansão no primeiro trimestre deste ano alcançou a surpreendente marca de 9,7% do PIB. O Brasil por sua vez também trabalha com números promissores. 
 
Movido a investimento recorde de capitais estrangeiros, calcula chegar ao final do ano com algo em torno de 4,5% a 5%. Crescer traz a reboque o efeito colateral da inflação e os dois emergentes (China e Brasil) já convivem com esse quadro. 
 
Mesmo assim, não é o caso de se demonizar o crescimento, como querem fazer valer os organismos multilaterais. A busca de uma política monetária equilibrada que contemple ao mesmo tempo o anseio de desenvolvimento desses países e a inflação variando dentro de metas é o caminho mais sensato. 
 
A aplicação de taxas de juros cavalares para sustar fluxos expansionistas revelou-se um equívoco – “coisa do passado”, como tem defendido o ex-ministro Delfim Netto. 
 
Ao sabor do mercado, até por meio de um câmbio que tem flutuado de acordo com a oferta-demanda de dólares, o ajuste inflacionário virá. Sem quebrar o encanto de um crescimento vital.
FONTE: Isto É DINHEIRO
por Carlos José Marques

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Comentário de Bruno Monteiro em 29 abril 2011 às 23:53

Que tal o FMI se preocupar com os EUA?

Um pais que tem uma relacao divida PIB do tamanho que eles tem e um deficit comercial do tamanho que eles tem estaria quebrado se nao imprimisse a moeda que ainda predomina no mundo embora ja em processo de decadencia.

 

E mais , o remedio para os EUA seria , aumentar os juros e conter os deficits publicos e comercial.

Isso ninguem faz porque sera?

 

Faca o que digo mas nao faca o que faco. A hipocrisia parece sem tamanho.

Comentário de Gustavo Pereira dos Santos em 29 abril 2011 às 22:07

A força da industria de transformação da China, gerou alto nivel de empregabilidade e crescimentos continuos do PIB.

A economia brasileira cresce tambem!

Mas não gera o mesmo crescimento no nivel de empregos porque exporta muitas commodities e importa muitos manufaturados.

Temos que "prestar atenção" neste detalhe.

Estamos exportando materia prima básica e importando manufaturados.

Ttemos que investir na industrialização e  na capacitação da mão de obra para exportarmos produtos manufaturados internamente.

 

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