A julgar pelos desfiles da semana de Paris, será uma barra. Cheia de fechos e botões, eventualmente arrematada por peles cabeludas. Digo isso, porque a constante nas coleções é o casaco, suéter ou vestido, todos modelos cortados em barras, como se fossem desmembráveis. Um casaco, por exemplo, se divide em três barras horizontais, unidas por fechos. O último pode ser acionado, e o casaco fica mais curtinho. Uma calça, por mais estreita que seja, também pode ser dividida em duas partes, de lã até pouco abaixo dos joelhos e dali para baixo, de couro.
Quem fez isso? Marcel Marongiu como estilista de Guy Laroche usou botões nos casacos; Barbara Bui encheu de zípers seus blusões meio motoqueiros, meio Perfecto. Ann Demeulemester também desenvolveu encima das jaquetas de couro e caiu nos zípers.
Couro? Demais, nas coleções. Preto, em geral, com aberturas para caramelos queimados e verniz verde. Vale também o verniz preto nos sapatos muito abertos - os pés vão gelar. Mas há muito mais couros do que peles. Além das lãs peludas, e dos pelos longos de caras tibetanas.
A alfaiataria lidera a forma geral, mas tem seus toques extravagantes. Como os paletós com extensões nas costas, quase casacas; as saias longas e retas da Demeulemeester - ela está em alta, de novo. Com seus paletós, jaquetas e saias, quase tudo em preto, austero, mas bem feminino.
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Adriane.
Muito boa estas informações para nos que precisamos estar muitos antenados com as novidades de lançamentos e por motivos outros não podemos estar nestes lançamentos.
RôMeneses
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