O levantamento IPC Maps ressalta crescimento de 3,2%, em comparação à 2019, com movimentação de R$437 bilhões.
A pesquisa IPC Maps, publicada pela IPC Marketing Editora, destaca o crescimento do varejo em relação à 2019, período anterior à pandemia de Covid-19. Nessa comparação, o segmento de varejo em 2023 cresceu 3,2% em comparativo com 2019, partindo de R$424 bilhões para R$437,8 bilhões.
O ano de 2020 foi marcado por uma queda, registrando R$295 bilhões em recursos movimentados, aproximadamente. Na época, o setor de eletrônicos e vestuário foram os mais afetados, ao decaírem em quase R$40 bilhões cada. Em 2023, o vestuário atingiu os R$150 bilhões e único setor que não recuperou os patamares anteriores foi o comércio de eletrônicos.
O pesquisador responsável pelo IPC Maps, Marcos Pazzini, disse que apesar de a pandemia ter afetado a queda de consumo e o varejo no País, houve outros fatores. “Temos também as altas taxas de juros atreladas ao crédito e às incertezas de emprego e renda por parte da população. Este cenário tem gerado diminuição nos valores de potencial de consumo dos brasileiros e impactado negativamente os números do varejo nacional”, diz.
Ao longo do ano foram abertos mais de 103 mil pontos comerciais, totalizando mais 5.462.002 unidades. Portanto, a quantidade de empresas de comércio varejista que registrou maior crescimento entre 2022 e 2023 foram aquelas ligadas à informática/audiovisual (+3,8%) e materiais de construção (+3,3%).
“O varejo presencial ainda tem seu público, que são aquelas pessoas que gostam de comprar e levar o produto para casa na hora da compra. Mas esse tipo de negócio tem custos mais elevados, por conta de pessoal de atendimento, aluguel dos pontos de vendas, estoques etc e os preços tendem a ser mais altos que os praticados pelo e-commerce. Portanto, o varejo presencial tende a diminuir o número de pontos de vendas nos próximos anos”, explica.
A pesquisa também ressalta que, com base expectativa atual de alta do PIB em 1,2%, as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 6,7 trilhões de 2023.
Outro movimento foi a retomada do consumo da região Sul, ultrapassando a região Nordeste, que liderou a categoria em 2022. Ao mesmo tempo, as regiões metropolitanas registraram ascensão do consumo, ao responder por 16,92%. Enquanto isso, o interior reduz a presença para 54% no cenário nacional.
Contudo, de 2022 para 2023, a quantidade de empresas subiu 3,5% no interior e 6,7% nas capitais e regiões metropolitanas, contra 5% da média nacional. Tradicionalmente, a classe B2 lidera o panorama econômico, representando cerca de R$ 1,5 trilhão dos gastos. Enquanto na B1, pertencem a 21,8% dos domicílios, assumindo 42,2% (mais de R$ 2,6 trilhões) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras.
Presentes em quase metade das residências (47,8%), C1 e C2 totalizam R$ 2,1 trilhões (33,1%) dos recursos gastos. Já o grupo D/E, que ocupa 27,8% das moradias, consumirá cerca de R$ 622,7 bilhões (10%). Embora em menor quantidade (apenas 2,6% das famílias), a classe A vem, cada vez mais, se distanciando socialmente dos menos favorecidos e ampliando sua movimentação para R$ 911,8 bilhões (14,6%).
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