Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Pesquisa Texbrasil revela o perfil das empresas têxteis que exportam

Fonte:|sarabelga.blogspot.com|

Internacionalização da marca e aumento no faturamento são objetivos de quem exporta

O Texbrasil, Programa de incentivo à exportação desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), acaba de divulgar os resultados de uma pesquisa feita com 228 empresas, a primeira realizada com o objetivo de conhecer o perfil do exportador brasileiro da indústria têxtil e de confecção.
A pesquisa “Perfil das Empresas Brasileiras que Exportam”, realizada em 2008, é considerada por Rafael Cernove Netto, diretor do Texbrasil, “muito importante para termos um nível detalhado de conhecimento sobre nosso público e suas necessidades, pois só assim conseguiremos desenvolver ações cada vez mais adequadas às demandas do setor”.

Do universo entrevistado, que corresponde a 33% de um total de 699 empresas que exportaram mais de USD 10.000 em 2007, 24% atuam no segmento de moda feminina e masculina, 19% em moda praia, 12% em lingerie e underwear, 18% na indústria têxtil, 10% na moda infantil/ bebê e o restante em fitness, sportwear e surfwear. Com relação à região dos participantes, 66% estão na região Sudeste, 24% no Sul, 9% no Norte e Nordeste e 1% no Centro-Oeste.

Principais pontos da pesquisa Cultura de exportação:

43% das empresas consideram que a exportação deve assumir uma importância cada vez maior no seu faturamento anual;
37% só exportam se houver demanda;
20% avaliam a exportação como parte fundamental do negócio;

Forma de exportação:

95% das empresas exportam de forma direta (venda direta para lojas, ou através de Representações, Distribuidores no país de destino); e
5% de forma indireta, por meio de Trading Company baseado no Brasil;

Capacitação:

64% das empresas afirmam ter interesse em fazer um treinamento para capacitação em comércio exterior. Citam entre os principais temas de interesse: 56% - Gestão em Comércio Exterior (logística, impostos, financiamento, precificação, etc); 19% - Mercado (prospecção de clientes, comportamento do mercado, como fazer o primeiro contato, como lidar com a cultura de cada país).

Em relação às dificuldades enfrentadas, 33% consideram a concorrência com os produtos de outros países o principal empecilho para exportar, e para 30% o produto é caro para os padrões do mercado internacional. Já em relação ao ambiente competitivo, 69% dos entrevistados consideram a baixa taxa de câmbio uma das principais dificuldades, mas 43% culpam a carga tributária brasileira.

A dificuldade de estruturar canais de comercialização nos outros países (41%), seguida da burocracia alfandegária (37%) e as elevadas tarifas de importação (33%) estão entre as principais dificuldades para a expansão das empresas em relação às condições de acesso aos mercados externos.

E o que a indústria têxtil e de confecção busca, principalmente, por meio da exportação é a internacionalização da marca (40%), seguido, logicamente, do aumento do faturamento da empresa (39%).

A pesquisa tem sido fundamental para traçar as diretrizes do Texbrasil, que busca atender e orientar da melhor forma possível o empresariado têxtil brasileiro. “A dificuldade em fazer a gestão do comércio exterior, por exemplo, apontada pelos empresários na pesquisa foi fundamental para a criação de uma área que acaba de ser inaugurada no Texbrasil, dedicada a orientar profissionais com relação à logística, tabela de preço em outra moeda e emissão de documentos de exportação”, revelou Cervone Netto.

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