Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Pesquisadoras de SP Desenvolvem Vacina para Alergia a Camarão

Pesquisadoras da USP de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, estão desenvolvendo uma vacina e já começaram os testes nas pessoas

Manchas na pele, inchaço, dor e até asfixia. Esses são só alguns dos sintomas para quem sofre de alergia a camarão. Pesquisadoras da USP de Ribeirão Preto tentam desenvolver uma vacina para combater essa alergia. A base é a própria proteína do camarão que passa por vários processos até ser purificada.

"Retiramos toda a água desse camarão e fazemos com que ele vire um pó. Este pó nós colocamos em uma solução para extrair a proteína”, explica Adriana Moreno, uma das pesquisadoras.

Para evitar que a própria vacina provoque uma reação alérgica, as pesquisadoras decidiram que a aplicação não vai ser feita com agulhas e injeções. O paciente vai receber a dose aos poucos, na forma de gotinhas embaixo da língua. Outra boa notícia é que a pesquisa vai servir como base para desenvolver vacinas contra outras alergias alimentares.

Ninguém sabe exatamente porque algumas pessoas são alérgicas e outras não. Alguns pesquisadores acreditam que essa reação surgiu inicialmente no ser humano para combater parasitas intestinais. Na evolução da espécie, alguns essa resposta alérgica foi direcionada também para substâncias ambientais inofensivas presentes no ar e também em alimentos.

O sistema imunológico do organismo enxerga a proteína como uma ameaça e passa a produzir anticorpos para combater o que considera um invasor.

A intenção das pesquisadoras é encontrar o caminho inverso ao das reações. Fazer com que o paciente permaneça em contato com a substância que provoca a alergia até que o corpo se acostume e os sintomas não apareçam mais. “Até esperamos um dia que esse paciente possa comer um bobó de camarão”, ri Adriana.

Outras alergias alimentares muito comuns são ao leite de vaca, corantes usados em fabricação de doces, cremes e salsichas. Normalmente, quando ocorre uma reação alérgica grave, os médicos receitam doses de adrenalina para evitar um choque anafilático no paciente.

Fonte:|pe360graus.globo.com|

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