Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Petroquímica Suape vai gerar até 5,3 mil vagas

Fonte:|diariodepernambuco.com.br|

Mais de 1,8 mil pessoas já trabalham nas obras da PetroquímicaSuape, complexo petroquímico que a Petroquisa, subsidiária da Petrobras, está implantando em Suape. Estima-se que no pico das obras, em março de 2010, a construção do polo esteja gerando 5,3 mil empregos.

Hoje, mais de 1,8 mil pessoas já trabalham nas obras da PetroquímicaSuape. Foto: Alcione Ferreira/DP/D.A Press - 23/6/09
O complexo reúne uma unidade de PTA, outra de PET e uma terceira de polímeros e fios de poliéster, num investimento de R$ 4 bilhões. O início da operação está previsto para o fim de 2010, com perspectiva de gerar 1,8 mil empregos.

Quem toca a construção do complexo é a Odebrecht. Segundo o diretor superintendente da PetroquímicaSuape, Richard Ward, a planta mais avançada é a de PTA, com as fundações sendo iniciadas. As outras duas estão em fase de terraplenagem. A de PTA, inclusive, já está recebendo os primeiros equipamentos. A primeira leva chegou em maio deste ano, contendo o reator de oxidação (o coração da fábrica), um secador de PTA e o secador de ácido tereftálico cru. Até o início de novembro chega um conjunto de compressores, turbinas e motores fabricados pela alemã Siemens.

"No fim de 2010 estaremos fazendo parte da completação mecânica e testes dos equipamentos", explica Ward. Mas, apesar da unidade de PTA estar largando na frente em termos de construção e montagem, a planta de fios de poliéster deverá iniciar as operações antes, em meados do ano que vem. "Assim que a primeira máquina estiver montada vamos ajustá-la e passar a produzir os primeiros fios", completa o diretor superintendente. Já a fábrica de PET só inicia a produção em fevereiro de 2011.

O complexo petroquímico de Suape é uma das prioridades do plano estratégico da Petrobras para o período 2009-2013, tendo sido incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Originalmente, eram apenas uma planta de PTA e outra de fios de poliéster, que tinham como sócios a Petroquisa e a Vicunha Têxtil. Em outubro de 2008, a Vicunha decidiu se retirar do negócio.

Desde então, a Petroquisa resolveu fazer também uma fábrica de PET,reuniu os projetos e está em busca de um outro parceiro privado. As negociações, de acordo com Richard Ward, continuam em andamento A Reliance, da Índia, é um dos grupos cortejados. Até agora, ficou acertada apenas uma cooperação técnica com os indianos para construção e montagem do complexo.

Segundo a Petrobras, a estruturação de uma cadeia nacional de poliéster vai ajudar o país a economizar US$ 1 bilhão por ano, hoje gastos com a importação de matéria-prima para os segmentos têxteis, de fibras industriais e de embalagens PET. A integração das três plantas em Suape proporcionará redução nos custos de operação e transporte, diminuição nos gastos de embalagens e otimização de estoques.

Para se ter uma ideia de como será essa integração, a unidade de PTA irá produzir 700 mil toneladas por ano do produto, principal matéria prima da unidade de polímeros e filamentos de poliéster e também da fábrica de PET. A de polímeros e fios (FDY, DTY e POY) terá capacidade para produzir 240 mil toneladas/ano. Já a de PET iráproduzir 450 mil toneladas/ano de resina destinada à fabricação de embalagens plásticas.

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