Com a chegada da estação mais fria do ano, os cuidados com os pets precisam ser redobrados.
1 - Pets sentem frio? Como identificar?
Sim. Alguns sinais que indicam que os animais de estimação sentem frio são: patas e as orelhas geladas, tremores pelo corpo, temperatura do corpo muito baixa, muito tempo deitado bem encolhido, dorme mais do que o normal, respiração e movimentos mais lentos. A temperatura corporal do gato é mais alta – entre 38 °C e 39,2 °C – e sua pelagem não é tão densa quanto a de um cão, por exemplo, o que faz com que ele seja sensível à temperatura ambiente. Além disso, você poderá reparar que, assim como as pessoas, quando estão sentindo frio, os gatos tendem a ficar mais encolhidos, se esconderem nas casinhas, em almofadas, entrar debaixo da coberta da sua cama, subir no seu colo ou outros locais onde ele possa se aquecer.
2- Proteger os pets com agasalhos e roupinhas, ajuda?
As roupinhas ajudam muito no inverno. Elas mantêm os pets quentinhos durante os passeios e também em casa. Porém, alguns cães não gostam muito quando seus tutores colocam roupas neles. Nesses casos, não force a situação. Procure substituir o acessório por cobertores e almofadas em sua cama e casinha.
3- Devemos evitar dar banho nos dias mais frios e chuvosos?
Em épocas mais frias, os banhos podem colaborar para que o pet fique doente devido à baixa temperatura e a demora para secar no período. Entre os cuidados com o animal de estimação nos dias mais frios é diminuir a frequência de banhos para que ele não fique doente. Mas caso seja necessário dar banho, é indicado que ele seja com água morna para que não resfrie o corpo do pet, minimizando a sensação de frio durante o banho. Após esse procedimento, é importante secar bem o pet com o secador para que ele não fique com nenhuma parte do corpo molhada, incluindo patinhas e dobrinhas.
4- Os bichinhos tendem a diminuir a ingestão de água com o frio. O que devemos fazer?
Muitas vezes, a baixa temperatura também faz com que os pets bebam menos água, o que pode causar problemas de saúde. É essencial que o tutor fique sempre atento à quantidade de água que o pet ingere, principalmente no inverno, quando o calor vai embora e, muitas vezes, a vontade de beber água também. Confira se o recipiente de água está limpo e se a água está fresca. Se não estiver, convém limpá-lo e trocar a água. Frequentemente, o pet deixa de beber água porque ela não está atrativa. Cães ativos, que praticam atividades físicas, além de mais saudáveis, também bebem mais água. Portanto, nada de render-se ao sedentarismo. Ofereça água fresca e em temperatura ambiente em potes limpos espalhados pela casa, principalmente se o local for grande. Além disso, se desconfiar que o pet está deixando de beber água por algum motivo específico de saúde, leve-o ao médico veterinário o quanto antes.
5- É recomendável sair para passear com seu peludinho, com a temperatura caindo? Algum horário ou período específico?
Se ele não conseguir mudar esse hábito, faça passeios curtos apenas para as necessidades, evitando que ele seja submetido ao clima frio por muito tempo. Se estiver garoando durante o “mini passeio”, seque-o com uma toalha e tente aquecê-lo com cobertinhas assim que voltarem. É importante, acima de tudo, observar se o pet está à vontade com o passeio, pois muitos deles não gostam de caminhar ou fazer exercícios no frio. Há pets que possuem uma pelagem mais específicas para o frio e por isso, não há problemas com a temperatura, contudo, outros pets não se sentem confortáveis, por isso, é importante sempre observar e respeitar o limite do seu pet. Outra dica é realizar os passeios em horários que possam “esquentar” mais, como no horário próximo do meio-dia, onde muitas vezes a temperatura está um pouco mais elevada.
6- Como identificar se meu pet está com febre?
Focinho quente pode ser um sinal de alerta: se o tutor perceber que o pet está com o focinho quente e seco, deve ficar atento, pois ele provavelmente está com febre. A febre pode ser causada por diversos motivos, mas durante o inverno é comum alguns cães apresentarem esse sinal por contraírem gripe canina. Os sintomas mais comuns, além da febre, são espirros, falta de apetite, tosse persistente e, até mesmo, coriza. Por isso, é importante ter cuidados com o cachorro no inverno. Por isso, é importante observar o seu cachorro, se apresentar os sintomas, isolá-lo de outros pets e levá-lo ao médico veterinário para ter um diagnóstico exato.
7- Quais os principais cuidados que devo ter com o meu Pet nos dias de frio?
A primeira coisa a se fazer é impedir que o pet fique exposto ao frio. O animal precisa ter uma casinha ou um local fechado, onde possa se abrigar da chuva e do vento. Se na cidade onde o tutor mora ventar muito, é importante que a porta da casinha fique virada para um local protegido, como uma parede, que impeça a entrada do vento. É só deixá-la afastada da parede com um espaço suficiente por onde o cão consiga entrar. A casinha, preferencialmente, deve ficar em um local coberto para que não fique úmida, ou, muito menos, gelada. Outros cuidados com cachorro no inverno: reduzir a frequência de banhos; banhá-los com água morna; reduzir a quantidade de tosas; passeios em locais fechados ou, se possível, vesti-lo com uma roupinha para cachorro ao sair de casa e até mesmo para ficar em casa.
8- Queda de pelos. É normal nessa época?
As temperaturas mais baixas, a falta de umidade no ar e o clima seco, típicos do inverno, contribuem para o ressecamento da pelagem dos pets. Nos dias mais frios é comum que eles tomem banhos mais quentes. Apesar de agradáveis, eles acabam retirando ainda mais a oleosidade natural produzida pelas glândulas sebáceas, removendo a sua barreira de proteção, ressecando a pele e agredindo a pelagem. O ressecamento gera coceira e uma quebra da barreira imunológica da pele, favorecendo a instalação de infecções por organismos oportunistas como bactérias e fungos. A pelagem fica quebradiça, desenvolve um aspecto de falta de viço estimulando a queda de pelos. Vale lembrar que para cães que usam shampoos terapêuticos, a hidratação mensal é sempre necessária e no caso do inverno ela deve ser quinzenal, pois esses produtos ressecam a pele. Por isso, é imprescindível promover a hidratação, devolvendo a água e os nutrientes perdidos. A recomendação é de que a hidratação da pele e pelo dos pets seja realizada por profissionais habilitados e com produtos específicos para cada espécie. Isto porque os produtos usados nas hidratações variam conforme o tipo de pelo e pele do animal. Se ela é seca, oleosa ou mista e os tipos de pelo (ondulado, liso, etc), somente um profissional conseguirá avaliar e identificar qual é o produto mais indicado e qual o intervalo entre as hidratações.
9- Para os pets idosos, algum cuidado específico?
Os pets idosos têm o sistema imunológico mais frágil e podem desenvolver doenças mais facilmente como gripes e resfriados. Por isso, o tutor deve cuidar para que o pet fique protegido do frio. Coloque mantas ou até uma bolsa de água quente no local onde ele dorme. Mantenha as janelas fechadas, mas com a cortina aberta durante o dia, para que o sol possa entrar. Cuide para que a alimentação do pet seja balanceada e nutritiva. Assim, o sistema imunológico será fortalecido e os riscos de contrair uma doença no inverno serão menores.
10- Quais principais doenças nossos pets podem ter nessa época, e como evitar?
Parainfluenza canina: é mais comum durante o inverno, sendo caracterizada como uma gripe que afeta principalmente o sistema respiratório superior, é transmitida por contato direto entre os animais. Assim, o vírus da parainfluenza canina tem um papel relevante no desenvolvimento da traqueobronquite infecciosa canina, ao lado do adenovírus canino e da bactéria Bordetella bronchiseptica. Trata-se do agente mais encontrado em cães acometidos pela doença. Embora seja uma doença contagiosa, a infecção por gripe canina é, em geral, leve. Em apenas cerca de 1 a 4% dos casos é fatal, normalmente ao estar associada a filhotes, cachorros idosos ou com baixa imunidade (imunodeprimidos). Mas é claro que, como toda doença, requer cuidados e causa desconforto tanto para o pet quanto para o tutor.
11- Existe alguma raça de cão e gato que sentem mais frio?
Além da densidade da pelagem, que ajuda a controlar o calor, a gordura corporal também é um fator que contribui para o cão ser mais resistente ao frio. Os cães magros e com pelos mais curtos e menos densos são os que mais sofrem. Algumas raças que mais sentem frio são: Chihuahua; Pinscher; Greyhound; Whippet; Galgo italiano; Dachshund; Braco Alemão de Pelo Curto; Boxer; Boston Terrier e Fox Paulistinha (Terrier Brasileiro). Algumas raças de cães como Chow Chow, Husky, Spitz, Akita, Bernese e São Bernardo e de gatos como o Persa e o Norueguês da Floresta se dão muito bem com temperaturas baixas e, tendem a se mostrar mais dispostos nesta época do ano, porém mesmo entre exemplares destas raças possa haver exceções. Os gatos com nenhum pelo, como a raça Sphynx, ou com pelos curtos, como Cornish Rex, Siamês e Chartreux, podem sentir mais frio que outros.
12 – Como deve ser a alimentação no inverno?
No inverno também é comum que tenham mais fome, então é adequado fornecer mais alimento (cerca de 20 a 30% a mais que o normal). Se o cão já estiver gordinho, o ideal é consultar o médico veterinário para escolher uma ração light, adequada ao pet. Cachorros de pelos longos devem ser escovados diariamente e a tosa a ser feita deve ser apenas a higiênica, pois a pelagem constitui uma importante proteção para ele neste período de temperaturas baixas. A tosa geral deve ser evitada em épocas de frio.
13 - Quais vacinas são essenciais para o pet ter no frio?
Vacina parainfluenza canina - A prevenção é feita por meio da vacinação disponível no mercado. Apesar de a vacina não prevenir a infecção e os seus sintomas, a traqueobronquite infecciosa em animais imunizados é mais branda. As opções de vacinação podem ser encontradas no mercado na forma injetável ou intranasal. Para decidir qual é a melhor opção para o seu pet, peça orientação de um médico veterinário.
14- Devemos redobrar os cuidados com pulgas e carrapatos na estação?
O período de inverno, com o clima seco, é o de maior incidência de carrapatos. Por isso, o cuidado deve ser redobrado para aqueles que entram em contato com áreas de mata e até jardins. O cuidado com os pets precisa ser intensificado, já que podem ser hospedeiros dos carrapatos. A dica para prevenir que o pet fique contaminado é verificar diariamente se há presença de carrapatos. Essa proteção pode ser oferecida também através de antipulgas que também contém a proteção contra carrapatos. Antes de decidir qual é a melhor opção de antipulgas para o seu pet, peça orientação de um médico veterinário de confiança.
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