A Polícia Civil investiga o roubo de uma carga de tecido balístico, utilizado na fabricação de coletes a prova de balas, ocorrido na tarde de terça-feira (28) na rodovia Anhanguera, em Sumaré (118 km de SP). O material é controlado pelo Exército e era transportada em um caminhão.
A suspeita da polícia é que o material será utilizado como proteção por quadrilhas em ações criminosas.
O material estava em um caminhão de uma empresa transportadora e seria levado para a fábrica da empresa DuPont do Brasil, em Barueri (Grande São Paulo), onde seriam confeccionados os coletes, segundo a polícia.
A carga está avaliada em cerca de R$ 76 mil e a polícia afirmou que o material era transportado sem escolta, apesar de ser um produto controlado pelo Exército.
O motorista do caminhão, de 35 anos, e dois ajudantes, de 24 e 34 anos, foram feitos reféns por cerca de três horas por dois homens armados. Ninguém ficou ferido.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o boletim de ocorrência foi registrado no 7º DP (Lapa), zona oeste da cidade de São Paulo na mesma região em que os três reféns foram libertados.
Os três funcionários relataram na ocorrência que foram abordados por dois homens armados após pararem para almoçar em um restaurante no km 110 da Anhanguera.
Os criminosos chegaram em um carro branco por volta das 12h e a abordagem ocorreu logo após os três descerem do caminhão, segundo o relato dos funcionários.
Os criminosos fizeram os três entrarem no carro, enquanto outro homem levou o caminhão. Eles contaram que foram obrigados a permanecer com a cabeça abaixada no banco de trás durante o percurso entre Sumaré e o bairro da Lapa.
O motorista e os dois funcionários disseram ainda que, durante o trajeto, um dos criminosos conversou por rádio com outra pessoa. O caso foi registrado como roubo de veículo e de carga.
Uma cópia da ocorrência foi encaminhada ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). O caso também será investigado pela Polícia Civil de Sumaré. Até a tarde desta quarta-feira, a carga e o caminhão não haviam sido localizados.
"O caminhão não tinha escolta, mas com certeza deveria ter. Nunca vi um roubo deste tipo de material, que agora pode ser usado por criminosos na confecção de coletes e até servir como proteção na lataria de veículos", disse o delegado do 7º DP da Lapa, Cesar Antonio Borges Saad.
A carga havia saído da fábrica da empresa têxtil Assef Maluf, localizada em Sumaré, e seguiria para a DuPont.
A gerência comercial da Assef Maluf informou que o material já estava sob a responsabilidade da DuPont no momento do roubo.
A DuPont informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que já fez a comunicação ao Exército sobre o roubo do material e que vai verificar com a empresa transportadora se procede a informação policial de que o material era levado sem escolta.
A AGV Logística, que segundo a DuPont é a responsável pelo transporte da carga, ficou de se manifestar à Folha ainda hoje sobre o caso, mas até as 18h isso não havia ocorrido.
FONTE: http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20101229065711&cat=poli...
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