“É muito difícil para pessoas do Brasil e da Índia pagarem”, disse Koum, em uma entrevista para a revista Wired. “Eles não têm, necessariamente, um cartão de crédito ou infraestrutura para fazer os pagamentos.” Koum segue uma receita clássica das startups que optam por um crescimento acelerado a despeito de as contas não fecharem. Essa foi uma das razões que fez o ucraniano aceitar aquisição do Facebook. Ainda hoje, ele e seu time de 120 engenheiros trabalham com relativa independência. Ficam em um prédio separado do Facebook, em Mountain View, na Califórnia, sem identificação na porta.
Mas mesmo com essa tranquilidade, a pressão por um modelo de negócio começa a crescer, à medida que muitos analistas se questionam se valeu a pena pagar uma cifra bilionária pelo aplicativo de mensagem. Pela primeira vez, Koum esboçou um plano para ganhar dinheiro – e acredite, não haverá publicidade, jogos ou truques. A ideia é que as empresas paguem a conta. “Levamos o SMS para os consumidores e o melhoramos”, disse Koum. “Agora, queremos fazer a mesma coisa para as empresas.”
De forma resumida: o WhatsApp pode se transformar no 0800 do futuro. “O foco do Facebook é ganhar dinheiro com dados”, diz Camila Porto, autora do livro “Facebook Marketing” e especialista em vendas pelas redes sociais. “Não está claro o que eles estão pensando, mas o WhatsApp é um poderoso canal de dados móvel.” Para José Calazans, consultor de mídia da Nielsen, a estratégia é positiva. “São tentativas para explorar novas de remuneração, através de parcerias com empresas.”
Não se trata exatamente de uma ideia original. O próprio Facebook expandiu o seu aplicativo de mensagens (o Messenger) para as empresas, incluindo companhias aéreas, varejistas e o Uber. O rival chinês WeChat permite pedir táxis ou pagar contas. A cartada do WhatsApp é sua força em países emergentes, como Brasil e Índia. O Messenger e o WeChat dominam apenas em seus países de origem. Há um mundo todo a ser conquistado e Zuckerberg, como de costume, não quer menos do que isso.
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