Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Programa da Apex no setor têxtil projeta exportações de US$ 572 milhões em 2010

Fonte:|agenciabrasil.gov.br/|

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Programa Estratégico da Cadeia Têxtil Brasileira (Texbrasil), realizado em parceria pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), completa dez anos, com a meta de exportar US$ 572 milhões em 2010. A estratégia vai envolver 1.174 empresas brasileiras

O gerente-geral de Negócios da Apex, Sergio Costa, explicou hoje (11) que os projetos da instituição têm, em média, dois anos de duração, renováveis por igual período, com base nos resultados e na sua evolução.

Isso significa, assinalou Costa, elevação das exportações dos participantes do projeto. Também representa, acrescentou, aumento do número de empresas que venham a se tornar exportadoras, crescimento de investimentos em tecnologia, capacitação e na compra de novos equipamentos para se manter competitivo em relação ao mercado internacional.

Quando o projeto Texbrasil foi lançado, em 2000, o investimento total atingiu R$ 15 milhões, dos quais R$ 6,3 milhões da Apex. Nos últimos dez anos, revelou Costa, o investimento somou R$ 156 milhões na promoção de exportações de moda do Brasil. De 2002 para cá, as empresas que participam do Texbrasil aumentaram suas exportações em 27%. Elas representam, em conjunto, 23% do total exportado pelo setor.

Em 2010, a Apex-Brasil vai intensificar a participação da indústria têxtil e de confecção nacional em feiras internacionais e ampliar a presença do Brasil em rodadas internacionais de negócios, promovendo reuniões com os principais compradores e distribuidores. O número de formadores de opinião estrangeiros presentes em eventos de moda no país também deverá ser elevado.

Costa destacou que 70% das empresas apoiadas pela Apex são de pequeno e médio porte. “A gente está falando daquela empresa de fundo de quintal, mas que tem uma boa máquina, um bom equipamento, tem pessoas com talento natural e se esmeram na criação, na produção”. Isso se reflete em geração de negócios e na criação de empregos em toda a cadeia produtiva, afirmou.

“O setor têxtil, de maneira geral, é um dos maiores geradores de emprego. E quando o Brasil se posiciona como um grande ator mundial na área da moda, isso é motivo de orgulho para nós”. Costa avaliou que a parceria com a Abit é totalmente exitosa. “O mercado internacional é uma forma de as empresas crescerem e conquistarem novos mercados. Em vez de ficar paradas aqui, as pequenas e médias empresas estão vendo que é fundamental ser competitivo no mercado internacional.”

A Apex-Brasil definiu onze países alvo em 2010 para os produtos têxteis brasileiros: Alemanha, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Coréia do Sul, México, Peru, Polônia, Turquia e Venezuela. Os resultados do projeto foram apresentados hoje pelo gerente de Negócios da Apex-Brasil na Bolsa de Negócios da Moda Rio-à-Porter, que integra o Fashion Rio, no Cais do Porto.

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