Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Quais são os caminhos para Comércio Justo?

Série de palestras aponta caminhos para Comércio Justo. Além de discutir estratégias para o segmento, evento oferece produtos de vários países.

Até 14 de setembro, palestras e workshops semanais discutem o tema Comércio Justo no Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (Crab), no centro do Rio de Janeiro. O evento Fair Trade Place (Lugar do Comércio Justo, do inglês), patrocinado pelo Sebrae Nacional e apoiado pelo Sebrae no Rio, também dispõe de um espaço para venda de produtos.

O Comércio Justo movimenta mais de 3,5 bilhões de euros por ano e tem na Europa o maior mercado: cerca de 80% dos consumidores e mais de 70 mil pontos de venda. Este sistema, que tem a remuneração adequada, transparência nas relações comerciais e respeito ao meio ambiente entre os seus princípios, beneficia mais de 1,2 milhão de produtores da América Latina África e Ásia.

O Brasil é dono de uma marca forte no exterior, que representa jovialidade, energia e alegria, com matérias-primas sustentáveis e diversidade, mas ainda assim, tem pouca representativa nesta cadeia. Para a organizadora do evento, Ana Asti, da Brasil Social Chic, distribuidora carioca de produtos do Comércio Justo, a Europa possui seis décadas de experiência no setor e isto deve ser levado em conta. “O Brasil ainda não adquiriu esta cultura, porém nosso desafio é criar um mercado novo”, afirma ela, que também é vice-presidente da Organização Mundial de Comércio Justo (WFTO) e presidente do Instituto Parceria Social.
Integração

Na visão de Ana, conhecer as tendências do mercado com antecipação ajuda a desenvolver produtos adequados à demanda, a manter maior contato com importadores e a integrar redes de Comércio Justo para conhecer organizações que podem fazer a ponte entre compradores, vendedores e potenciais parceiros. Ela também ressalta fatores como a logística, o respeito aos prazos, a importância da certificação, a busca constante pela qualidade e diferencial. Estes foram alguns dos pontos discutidos com mais de 50 representantes de grupos produtivos e empreendedores que compareceram à segunda palestra do evento, nessa quarta-feira (29), com o tema “O Mercado Internacional do Comércio Justo: Possibilidades e Desafios”.
Venda de produtos

“Até esta palestra, eu não tinha noção de que meu produto poderia ser vendido lá fora”, conta a Ana Alves da Silva, integrante do ASF Artesanato, grupo que faz acessórios e objetos de decoração com materiais reciclados em Nilópolis, na região da Baixada Fluminense. “Nosso olho cresceu. Aprendemos o caminho das pedras”, reforça a a bordadeira Elisabeth Lima, da Mima Artesanato, de São João do Meriti, também na Baixada.

Lenços de lã e seda do Nepal, bijuterias italianas com vidro de murano, cestos de palha das Filipinas, almofadas africanas e produtos de diversos estados do Brasil são alguns dos mais de 150 itens entre vestuário, acessórios, objetos de casa e decoração à venda no Crab até o final do evento. Neste período, a ideia é renovar o estoque com frequência para que o público tenha uma ideia mais precisa da diversidade e sofisticação dos grupos que atuam no segmento de Comércio Justo. Produtos brasileiros podem ser encontrados ainda na loja on line da distribuidora neste site.

Fonte:|http://bagarai.com.br/quais-sao-os-caminhos-para-comercio-justo.htm...

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