Regulação do streaming: quais as divergências do setor?

Proposta dos players contrasta com PL apoiado pelo audiovisual em cotas, taxas e exibição no cinema.

Em debate e há sete anos no Congresso Nacional, a regulação do streaming ganhou uma nova temporada com a
chegada de um projeto substitutivo proposto pela Strima, associação que representa serviços de streaming que atuam
no Brasil.

A iniciativa diverge da debatida até então na esfera política em pontos relevantes, como o valor da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), percentual de cotas de conteúdo nacional e janela de exibição no cinema.

Homem com H

Filme Homem com H ficou cerca de dois meses em cartaz antes de ingressar na Netflix (Crédito: Divulgação/Paris Filmes)

Agora, um novo debate deve se dar entre produtoras, plataformas e exibidoras na Câmara dos Deputados. Na semana passada, uma carta assinada por 750 profissionais do audiovisual pediu urgência na regulamentação do streaming. A carta foi endereçada ao presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, à Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, à Ministra da Cultura, Margareth Menezes e para a secretaria nacional do audiovisual, Joelma Gonzaga.

Atualmente, dois projetos sobre o tema tramitam no Congresso Nacional. O setor audiovisual, representado pas organizações União da Indústria Audiovisual Brasileira e Frente da Indústria Independente Brasileira do Audiovisual (Fibrav), apoia o Projeto de Lei no 2331/2022, do senador Nelsinho Trad, que ganhou o apelido “Lei Toni Venturi”, em homenagem ao cineasta.

O texto foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado em abril de 2024 e enviado para revisão das
comissões da Câmara dos Deputados. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foi designada relatora na Comissão de Cultura.

Confira em que pontos os projetos da Strima e o PL nº 2331/2022 divergem:

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