Brasília - Representantes da indústria participaram hoje (6) de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para tratar das dificuldades vividas pelo setor. A alta carga tributária, a competição com produtos chineses e o crescimento das exportações de commodities(produtos básicos com cotação internacional) em detrimentos dos produtos industrializados foram apontados como os principais motivos para o recuo da indústria nacional.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, o atual modelo econômico brasileiro tem provocado uma “reprimarização” da economia, uma referência à vocação exportadora de produtos primários. Já o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, estimou que o Brasil deixará de criar, este ano, cerca de 200 mil vagas de emprego em virtude do déficit da balança comercial do setor. “Esse empregos serão gerados na Ásia e não no nosso país”, alertou Diniz Filho.
Pesquisa feita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em fevereiro mostrou que 45% das empresas nacionais que competem com produtos da China aqui no Brasil perderam participação no mercado e que 67% das empresas brasileiras exportadoras que concorrem com a China no mercado externo perderam clientes.
Durante a audiência pública, os representantes da indústria reclamaram do chamado custo Brasil, destacando a valorização cambial de 39% do real frente ao dólar desde 2003, o aumento da carga tributária e a maior taxa de juros na comparação com os principais países desenvolvidos e emergentes do mundo.
Segundo a CNI, o custo da mão de obra no Brasil dobrou nos últimos cinco anos, enquanto na França esse aumento ficou em 30% no mesmo período, 41% na Itália e -1,6% em Taiwan.
Para estancar o processo de desindustrialização e fazer com que o país acelere o crescimento, o setor industrial sugeriu, entre outras medidas, a desoneração dos investimentos e do setor de exportação, a redução da carga tributária que incide sobre a folha de pagamento e a fixação de percentuais de conteúdo nacional mínimo para as compras governamentais, concessões públicas e projetos privados financiados com recursos públicos.
FONTE: http://www.jb.com.br/economia/noticias/2011/07/06/representantes-da...
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Estou com voce Gustavo. Também concordo com o seu enfoque que no fundo vem ao encontro do meu.
Agora como voce pode notar o site tem para mais de seis mil associados, se não me falha a memória, e só nós dois opinamos. É mole ou quer mais !!! É assim que a coisa funciona em nosso UNIVERSO TEXTIL BRASILEIRO ( DE CONFECÇÕES E TECIDOS - TECIDO PLANO E MALHARIA ). É parecido com a eleição de síndico. Ninguém quer ser ! A não ser REMUNERADAMENTE !!! O caso de Curitiba pelo que se pode deduzir que é caso ISOLADO !!! INFELIZMENTE !!!
Concordo com Hans.
Hoje comentei o artigo sobre o pessoal de Curitiba!
Somente teremos VOZ se todos os texteis se mobilizarem JUNTOS.
Se todos os dias forem publicados assuntos sobre o mesmo tema separadamente não teremos a força do conjunto, não iremos a lugar nenhum como sempre tem acontecido!
Temos que nos unir para brigar por uma causa que é comum para todos.
O nosso trabalho!
ATÉ QUE ENFIM TOMOU-SE UMA INICIATIVA TÍMIDA, PORÉM JÁ É UM BOM COMEÇO !!! AGORA SERIA UMA QUESTÃO DE NÃO DEIXA LOS RESPIRAR E NÃO DAR TRÉGUAS PARA ESTE GOVERNO.
BOTAR TUDO NA PRÁTICA O QUE FOI DESCRITO ACIMA. POIS SÓ VONTADE E RETÓRICA, NÃO RESOLVE NADA !!!
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