Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Reservatórios estão em níveis críticos, como em 2000

 

Comentário:  Genial a redução do preço da energia  elétrica justo agora. E a  Petrobrás , que já  está na pior, coma produção  caindo, vai pagar  o pato , importanto combustivel para queimar nas termelétricas. O  dólar continua  em queda arrasando nossa capacidade de competir 

 

Reservatórios estão em níveis críticos, como em 2000

Autor(es): Vinicius Neder
O Estado de S. Paulo - 08/01/2013
 

 

Usinas das bacias do Sudeste e Centro-Oeste estão com 28,54% da capacidade, abaixo da média de dezembro

 


 

Os reservatórios das hidrelétricas no Sistema Interligado Nacional (SIN) continuam em níveis críticos, próximos aos registrados nos anos de 2000 e 2001, quando o governo precisou impor racionamento do consumo de energia, mostram dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo especialistas, o governo terá de monitorar o sistema “com lupa” e torcer para chover. O problema é que as previsões de chuva não são muito animadoras. O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, observa que o volume de água estimado para cair nas cabeceiras dos rios do Sudeste/Centro-Oeste estão em 72% da média histórica; no Nordeste, 31%; e Norte, 57%. A melhor situação é a do Sul, onde a previsão é de 127% da média. “A despeito de toda munição usada pelo governo, o nível dos lagos continua em queda.” No domingo, os reservatórios estavam com 28,54% da capacidade nas bacias do Sudeste e Centro-Oeste.Em dezembro, fecharam em 28,86%. Pouco antes do racionamento, o nível nessas bacias terminou 2000 com 28,52% e começou 2001 com 31,41% em janeiro. “Quando divulgamos uma nota no fim do ano passado, os reservatórios do Sudeste estavam com 29,8%.

 

Hoje, estão com 28,5%”,disse Cristiano Prado,gerente de competitividade industrial da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). A Firjan divulgou nota de alerta em 19 de dezembro. À época, segundo Prado, modelos baseados na previsão meteorológica apontavam que os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste poderiam subir para 35%. “Nossa preocupação é que as chuvas não estão vindo e os reservatórios continuam a cair.” Na avaliação do professor Edmar Almeida, do Grupo de Economia da Energia (GEE) da UFRJ, embora a comparação entre o período do racionamento e o atual não possa ser feita de forma simples, o cenário atual dos reservatórios está num “ponto crítico”. Com os baixos níveis e as usinas termelétricas funcionando a pleno vapor, só resta torcer para chover muito em janeiro e fevereiro. “Se conseguirmos nos safar de um racionamento, o custo será alto. Nas térmicas, o custo de combustível, muito elevado, é passado adiante”, diz Almeida. Mas, para o professor, a simples comparação entre os níveis dos reservatórios de 2000/2001 e os desta virada de ano não é adequada porque o sistema mudou. A demanda por eletricidade é muito maior, enquanto as hidrelétricas inseridas no sistema são a fio d’água (sem reservatórios).

 

Com isso, a capacidade de armazenamento diminui. Outra diferença é a existência das usinas térmicas, a gás natural ou óleo combustível. As térmicas são acionadas nos períodos de seca ou como forma de garantir reservatórios cheios para os períodos de pouca chuva. “As térmicas são um seguro que está sendo acionado”, disse Prado, para quem o custo elevado é um efeito colateral. “A redução média de 20% na conta de luz será corroída em algum grau.”Além do preço mais caro, outras consequências do baixo nível dos reservatórios são as perdas para a Petrobrás–obrigada a importar gás natural liquefeito (GNL), para atender às usinas termelétricas–e uma ameaça para a indústria, que demanda muita eletricidade e corre o risco de ter menos gás para uso na produção./COLABOROU R.P

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