Robôs, fantasias e adereços, bottoms, mascotes, projetos sociais e soluções inovadoras, muita engenharia e programação, e estudantes do ensino fundamental e médio do mundo todo exibindo orgulhosamente as bandeiras e cores de seus times e seus países. Assim é o FIRST Championship, torneio mundial de robótica educacional que ocorre em Houston entre os dias 20 e 23 de abril.
Uma verdadeira celebração por trás de uma competição séria e amigável, feita por jovens apaixonados por tecnologia. Neste ano, participam quatro equipes brasileiras, divididos nas três modalidades, FIRST LEGO League Challenge (FLL), FIRST Tech Challenge (FTC) e FIRST Robotics Competition (FRC).
Esse é o terceiro dia de torneio e os estudantes já têm muito a comemorar. Na disputa da FLL, a Atombot (MG) e SESI CLP (SP) ficaram entre as cinco primeiras colocadas e se classificaram para as finais na categoria Desempenho do robô.
No início da manhã, eles chegaram a ocupar o primeiro e segundo lugar, entre as 108 equipes, mas acabaram o dia na quarta e quinta posição.
"Ficamos muito felizes porque a gente está se preparando há tanto tempo, e eu confesso que estamos um pouquinho nervosas porque é a nossa primeira vez em um torneio presencial. Ontem tivemos rounds muito bons, mas hoje foi melhor ainda. O mais legal, na minha opinião, é ter a equipe torcendo atrás, nos deixa tão calmo ver que tem gente apoiando e feliz por você”, reconhece Sophia Larrubia, 14 anos, do SESI CLP.
Na disputa na mesa do lado, as alunas Julia Meneses, 12, e Estela Terzi, 14, da Atombot, foram reconhecidas pela organização por levar os valores da FIRST, como trabalho em equipe, empatia e competição amigável. Ambas voltarão para casa com um bottom edição limitada do Woodie Flowers.
"A moça que nos chamou falou que esse bottom as pessoas têm que conquistar, que é um bottom de core values. Eu acho que foi porque antes de competir nós fomos cumprimentar as outras equipes. Fomos até a mesa do SESI CLP e falamos 'vai dar Brasil'”, lembra Estela Terzi.
O Brasil também esteve na disputa para as finais do robô na arena nas modalidades mais avançadas. A Geartech Canaã, que compete pelo FTC, começou na 20ª posição, mas acabou na 46ª, ficando entre as 50 primeiras colocadas de 160 times. Já a Under Control 1156 trabalha para mostrar os diferenciais do seu robô e ser selecionada por uma das oito equipes finalistas, das 450.
As partidas de FRC acontecem no formato de aliança, com três times competindo juntos. Nas classificatórias, é por sorteio. Mas ao avançar para as finais, as oito classificadas convidam outras três equipes para ir junto, uma fica de reserva. Cada time tem sua estratégia, que leva em conta os pontos fortes e fracos do próprio robô e das possíveis alianças, então desde as primeiras partidas, cada time tem olheiros que são responsáveis pelo scouting.
Essa é uma característica bem curiosa da competição, porque há integrantes dedicados exclusivamente a assistir os jogos de outros times, registrar todos os aspectos dos robôs adversários e cruzar dados e informações para esse agenciamento futuro. Por mais que você tenha um excelente robô, a parceria certa é o que possibilita vencer. O mesmo acontece com FTC, sendo que lá são dois times juntos, e não três.
Quem tem o privilégio de acompanhar presencialmente o mundial de robótica encontra um universo divertido e que vai muito além dos robôs. Ao longo dos anos, algumas tradições foram se consolidando. Os alunos levam e trocam entre si bottoms e souvenirs, usam muitos adereços, carregam as bandeiras de seus países e têm até mascotes.
Por: Amanda Maia
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