Os profissionais de TI no Brasil estão entre aqueles que tiveram os maiores aumentos de salário em 2022, segundo novo levantamento realizado pela Michael Page. O estudo também comparou salários de profissionais em outros 14 segmentos, entre eles Saúde, Seguros, Marketing, Logística e Varejo.
Dos 903 cargos analisados, os que se destacaram entre os maiores aumentos foram: coordenador de PO (Project Owner) em fintechs com 55,2%; analista sistemas júnior, com 43% de alta e desenvolvedor, com 39% (Tecnologia).
“A economia voltou a se recuperar em 2022, depois de ter colecionado resultados abaixo do esperado em função de dois anos da pandemia. Essa retomada, ajudou na volta da confiança das empresas, gerando mais empregos e renda. O estudo nos traz claramente esse panorama, apontando ganhos reais salariais na grande maioria dos setores que monitoramos constantemente”, explica Ricardo Basaglia, CEO do PageGroup no Brasil.
Para elaborar o estudo, a Michael Page consultou 20 mil profissionais de todo o Brasil em 2022 para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado atual. Os executivos consultados ocupam cargos que vão desde posições de suporte à gestão até diretoria. Os cargos foram listados em faixas salariais mensais que variam de acordo com a experiência do profissional (júnior, pleno, sênior ou coordenador) e porte da empresa (pequeno, médio ou grande).
No setor de TI, 68% dos cargos tiveram aumento no ano passado. Por ser um ano mais estável em relação à pandemia, os profissionais da área, segundo análise da Michael Page, puderam fazer movimentações na carreira e com um aumento significativo de demandas para posições técnicas que haviam sido congeladas.
De acordo com a Michael Page, a área com mais oportunidades em TI é a de engenharia de software. Todas as posições relacionadas a dados apresentaram também muita projeção de carreira. Já Segurança mostrou a tendência com potencial para crescer mais. O número de vagas nas áreas de produtos aumentou e Cloud se estruturou muito bem e segue em ascensão. Para 2023, as apostas são o 5G e o metaverso.
O Brasil continua no radar das empresas de fora para contratarem profissionais com remuneração em dólar ou euro. O principal desafio para os profissionais é o idioma. É preciso ser fluente em inglês na maioria das vagas. Dentro do mercado brasileiro, as empresas precisam oferecer salários inflacionados por causa do câmbio para se manterem competitivas. Empresas que não oferecem o modelo remoto ou, no mínimo, híbrido, acabam limitando muito as possibilidades de contratação.
“Muitos profissionais de TI são de uma geração mais jovem que valoriza muito o trabalho alinhado ao seu propósito. Por terem poder de escolha, avaliam bem a cultura da empresa, o ambiente e os projetos nos quais vão trabalhar. As empresas, por sua vez, estão investindo em muitas iniciativas para criar escolas de programação para suprir a falta de profissionais ao mesmo tempo em que promovem diversidade e inclusão social em tecnologia”, relata Luana Castro, gerente executiva de Michael Page.
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