Lenço que se transforma em saia, blusa que vira vestido, roupas com estampa dupla face e mais uma variedade de funções possibilitadas por uma única peça tornam a moda reversível uma tendência no universo do vestuário. Esta multifuncionalidade vem ao encontro das necessidades de um consumidor cada vez mais exigente e consciente, que preza pela praticidade e se preocupa com a economia de recursos financeiros e naturais.
Para os pequenos e médios empreendedores que pretendem apostar neste movimento, que alia praticidade, sustentabilidade e economia, o Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae disponibiliza o relatório Moda Reversível: um conceito que vai além da economia. Entre as sugestões apontadas no material está a de que argumentos contundentes ajudam a comercializar esse tipo de roupa.
Moda reversível - Crédito da imagem: divulgação / Sebrae-SC
Outra recomendação destacada no relatório: na hora de produzir a coleção é importante a utilização de material que se relacione com o conceito, como tecidos sustentáveis, que não amassam ou que não mancham. Fabricantes de roupas devem pesquisar fornecedores do mercado têxtil, conversar sobre suas necessidades e avaliar a possibilidade de participar do desenvolvimento de um novo tecido. Tentar exclusividade, mesmo que seja por tempo determinado, pode ser um grande diferencial no mercado.
A aposta já se tornou realidade em algumas marcas. As peças produzidas pela italiana Animapop, por exemplo, além de ter um apelo reversível, são feitas com tecido de neoprene à prova de rugas, descartando a necessidade de serem passadas. Outra marca que aposta na tendência é a Rala Bela, do Rio Grande do Sul, que recentemente lançou uma calça legging com esse conceito, produzido com estampas diferenciadas nos dois lados.
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