Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Senado dos EUA Aprova Tarifas Compensatórias Sobre Produtos Chineses

WASHINGTON - O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira, por unanimidade, uma lei que permite ao Departamento do Comércio continuar aplicando quase US$ 5 bilhões em tarifas sobre bens importados da China, Vietnã e de outros lugares.

A Câmara dos Representantes deve aprovar a medida ainda nesta semana.

A aprovação da medida atende um chamado da administração do presidente Barack Obama, que pedia uma correção na legislação desde que um tribunal federal de apelações decidiu em dezembro que o Departamento do Comércio não poderia impor tarifas compensatórias sobre importações de países cujas economias não são reconhecidas como de mercado, incluindo a China. O tribunal disse que o Congresso nunca autorizou explicitamente a agência para impor as tarifas, que são aplicadas desde 2007.

A legislação aprovada hoje proporciona ao Departamento do Comércio essa autorização.

“A China não terá um passe livre para violar as regras às custas de empregos americanos”, afirmou o presidente da Comissão de Finanças do Senado, Max Baucus. “Precisamos manter essas tarifas compensatórias e aplicar fortemente nossas leis de comércio para equilibrar as condições”, acrescentou.

A legislação gerou fortes críticas da organização conservadora Clube para Crescimento, que diz que a lei ameaça aumentar o custos dos bens importados da China e apenas alimenta ainda mais a guerra comercial que poderá gerar uma retaliação de Pequim.

Porém, a Associação Nacional da Indústria Manufatureira elogiou a medida. “Tarifas compensatórias não são anticrescimento, são os subsídios da China e de outras economias que não são de mercado que são anticrescimento, contra o nosso crescimento”, disse Frank Vargo, vice-presidente para assuntos econômicos internacionais da associação.

(Dow Jones Newswires)

Fonte:http://www.valor.com.br/internacional/2555914/senado-dos-eua-aprova...

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Comentário de Gustavo Pereira dos Santos em 7 março 2012 às 8:33

O que é bom para os EUA é bom pro Brasil.

Palavras de Stanislaw Ponte Preta.

Vamos fazer a mesma coisa, senão a China vai compensar esta "multa" exportando mais pro Brasil que não faz "xongas de pitibiriba" !!!!

Comentário de silvia borges em 6 março 2012 às 13:08

Poucos comentários:

1) A aprovação da medida conserta uma "falha técnica" - mas o que estava por trás de tal falha?

2) Desde 2007, essa prática tem aumentado o valor de impostos recolhidos pelo governo americano, mas isso não significa mais empresas nem mais empregos, muito menos acordo mútuo com a China

3) Quem está com "medo das represálias de Pequim", a indiscreta ameaça revelada pelo Clube do Crescimento?

O grupo Club for Growth lista como seu diretor geral (chairman) do Board of Director um senhor chamado Jackson T. Stephens, de Little Rock, AR (terra do Bill Clinton, lembra) que morreu em 2005. (Talvez ele tenha um filho com o mesmo nome, não sei)

Esse foi um homem muuuuuito influente no mundo financeiro - ainda é, mesmo depois de morto - possuindo grandes interesses nas imensas redes Tyson Foods, Wal-Mart e Alltel. Em 1976 ele se associou com um cara de hong-kong chamado Mochtar Riady.

Esse tal Riadi é um magnata asiático. Ele foi o fundador do Grupo Lippo, e ainda é o "chairman da Associação de Banqueiros Asiáticos. Ele desenvolveu o maior banco asiático, o Asia Central Bank (BCA).

Foi através desse Sr. Riadi que o então Presidente Clinton, antigo amigo do Sr. jackson Stephens, restabeleceu relacionamento formal com o Vietnam e renovou o status de comércio com a China, dando àquele país o título de "most favoured nation" (MFN) que é um nível de tratamento concedido por uma Nação à outra. Esse título dá à nação recebendo o título o direito de receber vantagens (quotas e imposto baixo) mas até hoje ainda não foi estabelecido que essas vantagens são mútuas - - -

Então quem realmente governa os Estados Unidos?

Comentário de Julio Caetano H. B. C. em 6 março 2012 às 12:56

Olhem aí gente, os EUA estão sendo mais eficazes que os brasileiros em defesa de sua economia local.

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