Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Parcerias com instituições renomadas têm como meta assegurar padrão internacional à ampliação de sua atuação em tecnologia e inovação.

R$ 1,9 bilhão: este é o valor previsto para a expansão da rede do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira comandado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),que é também a articuladora do MEI - Movimento Empresarial pela Inovação.Um financiamento de R$ 1,5 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES)já foi aprovado este ano e se destina a implantar até 2014 195 novos espaços de aprendizagem e pesquisa, entre os quais 23 Institutos Senai de Inovação (ISIs), criados para desbravar novos caminhos tecnológicos em várias áreas. Eles têm a missão de contribuir para ampliar a competitividade da indústria nacional.


Outros R$400 milhões têm origem em recursos próprios da instituição, os quais serão investidos em 38 Institutos Senai de Tecnologia (ISTs), 53 Centros de Formação Profissional e aquisição de 81 unidades móveis para atender a qualificação profissional onde ainda não há escolas do órgão.


Segundo o diretor-geraldo Senai, Rafael Lucchesi, os 23 Institutos Senai de Inovação atuarão em rede e interligados com os Institutos de Tecnologia. Serão aliados das empresas no desenvolvimento de novos produtos, processos, pesquisa aplicada, solução de problemas complexos e antecipação de tendências tecnológicas.

A proposta é que os ISIs formem pessoal qualificado com o intuito de gerar conhecimento e desenvolver novas tecnologias e os Institutos Senai de Tecnologia (ISTs) ofereçam às empresas mão de obra qualificada e serviços técnicos e tecnológicos. Coordenadamente devem promover ensaios, testes laboratoriais e metrologia, para atestar ou elevar a qualidade dos produtos.Ou seja, os ISTs também oferecerão educação profissional em todos os níveis, inclusive cursos superiores, ainda que em menor escala.


MIT e Fraunhofer.


O esforço contará comparcerias internacionais de peso:o norte-americano Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a alemã Fundação Fraunhofer, instituição de apoio à indústria, especializada em transferência de tecnologia.


O MIT oferecerá apoio ao Senainaoperaçãodos23 Institutos de Inovação por meio de intercâmbios, seminários e pesquisas conjuntas na elaboração dos projetos de implantação das unidades. "Essa é uma parceria muito importante, porque o MIT tem atuação muito forte no desenvolvimento de tecnologias para empresas", diz Lucchesi, que é também diretor de tecnologia e educação.


A Fraunhofer se envolverá em soluções de gestão para todos os ISIs. Inicialmente, no entanto, sua atuação se dará especificamente no desenvolvimento de oito unidades. Exatamente aquelas cujas áreas já possuem infraestrutura e tecnologia mais avançadas.


Já está definido que o Paraná contará com um ISI de eletroquímica, cujas aplicações são comuns nos setores
automotivo, aeronáutica e metal mecânico.


São Paulo sediará um instituto de micro manufatura, especialidade que inclui o desenvolvimento de novos sensores, ferramentas cirúrgicas de precisão e acabamento de superfícies.


Simulações.


No Rio de Janeiro, um ISI trabalhará com sistemas virtuais de produção,que podem simular testes de laboratório em computador, como a construção virtual de uma turbina cujo funcionamento é acompanhado em simulações 3D, para corrigir projetos.


Aos gaúchos caberá um ISI na área de engenharia de polímeros, utilizados em embalagens e peças plásticas para a indústria de alimentos, automobilística e outras.


Em Santa Catarina está sendo planejado um ISI voltado a tecnologias que usam o laser seja para medir com precisão, seja na fabricação de produtos ou na finalização de texturas e soldas.


O projeto prevê, ainda,um ISI dedicado à engenharia de superfície, campo que trata de revestimentos de peças e produtos para garantir um desempenho superior, tornando-os mais resistentes e menos sujeitos à corrosão, por exemplo, que será instalado em Minas Gerais.


O Nordeste será brindado, na Bahia, com um ISI especializado no estudo da automação da produção, com larga utilização em robótica, e o Rio Grande do Norte contará comum outro, dedicado às energias renováveis.

Mão de obra qualificada. A expansão do Senai também deve contemplar a formação de pessoal qualificado em 53 Centros de Formação Profissional, e 81 novas unidades móveis de ensino, que levarão cursos de qualificação de curta duração a regiões que necessitam de mão de obra qualificada, mas não possuem escolas fixas do Senai.Cercade50dessas unidades começam a funcionar ainda este ano: 12 serão de panificação, cinco de confecção, dez de soldagem, dez de construção civil, oito de automação e cinco de usinagem por comando numérico computadorizado (CNC).

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Reforço "A parceria com o MIT é importante porque o instituto tem forte atuação no desenvolvimento de tecnologias para empresa" Rafael Lucchesi Diretor Geral do Senai.

Fonte:http://www.relacoesdotrabalho.com.br/

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