Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Setor calçadista pede menos imposto para incentivar consumo

Reforma tributária é a maior saída para aumentar produção e enfrentar os importados

 

Agência EstadoAgência Estado

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, visita a 38ª edição da Couromoda, no Parque de Exposições Anhembi


O brasileiro está comprando mais calçados do que cinco anos atrás. Este aumento do consumo é um bom sinal, mas poderia crescer mais caso os impostos fossem simplificados e reduzidos. O pedido foi feito por representantes da indústria e do comércio calçadista na abertura da Couromoda, em São Paulo.

Francisco Santos, presidente da entidade que realiza o evento, afirmou que o setor depende demais das exportações para crescer e, além de esbarrar no grande concorrente que são os importados baratos da China ainda têm que conviver com os altos impostos cobrados no Brasil.

- O Brasil vive seu melhor momento de consumo. Milhões de brasileiros passaram a consumir, e o setor de calçados não fica de fora desse crescimento. Hoje, produzimos cerca de 850 milhões de pares, mas temos capacidade para fazer em torno de 1 bilhão.

Sonia Hess, vice-presidente da Abit (Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção), diz que a produtividade só cresce com incentivo à exportação, e isso, por sua vez, só vai ocorrer com a desoneração de impostos ao comércio exterior daqui para fora.

- Temos que conviver com uma concorrência desleal e, por vezes, ilegal dos importados [da China e de outros países asiáticos]. Precisamos passar a ser uma das prioridades do governo.

Mercado de trabalho

 

Ela defende também o barateamento do custo para empregar. Em outras palavras, ela diz que o custo para contratar e manter um trabalhador com carteira assinada é alto e freia a produção.

Marconi Matias, presidente da Ablac (Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados), afirmou que o consumo representa dois terços de todo o PIB (Produto Interno Bruto, a soma das riquezas geradas no país).

- O setor da alimentação é o que responde pela maior parte [desse consumo]. Mas nós, do setor calçadistas, também precisamos do apoio do governo, porque é no consumo que tudo acontece: da geração do crédito à de emprego. O consumidor tem o poder.

Ele afirmou que a única forma de incentivar ainda mais o consumo é simplificar e descomplicar os impostos.

- O brasileiro precisa saber quanto paga em cada produto. Nosso sistema tributário é arcaico e ridículo e precisa ser mudado, para deixar de ser caro para as empresas – e só assim baratear cada produto para o consumidor.

 

 

O presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Milton Cardoso, afirmou que o Brasil perde emprego com os altos impostos e a concorrência dos importados. Para ele, a reforma tributária poderia significar uma mudança nesse cenário.

- Só em novembro, perdemos 5.000 empregos. E os importadores ainda zombam do governo brasileiro. O calçado chinês está vindo, agora, com outros carimbos da Ásia, mas ainda com os preços baixos, o que compromete a produção nacional.

Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), também bateu na tecla da reforma tributária como forma de incentivar a produção das empresas brasileiras como um todo.

- Precisamos da reforma para simplificar os impostos, acabar com a guerra fiscal e deixar os impostos mais transparentes.


 

Reforma tributária

O presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Milton Cardoso, afirmou que o Brasil perde emprego com os altos impostos e a concorrência dos importados. Para ele, a reforma tributária poderia significar uma mudança nesse cenário.

- Só em novembro, perdemos 5.000 empregos. E os importadores ainda zombam do governo brasileiro. O calçado chinês está vindo, agora, com outros carimbos da Ásia, mas ainda com os preços baixos, o que compromete a produção nacional.

Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), também bateu na tecla da reforma tributária como forma de incentivar a produção das empresas brasileiras como um todo.

- Precisamos da reforma para simplificar os impostos, acabar com a guerra fiscal e deixar os impostos mais transparentes.


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