Fonte:|br.fashionmag.com|
O setor têxtil paulista representa, significativamente, a cadeia têxtil nacional. Em 2009, São Paulo teve faturamento de quase US$ 14 bilhões e investiu cerca de US$ 380 milhões. Já em 2010 bateu o recorde de investimento com o valor de US$ 746 milhões (até outubro), devendo chegar a US$ 1 bilhão até dezembro. Esses dados foram apresentados durante Coletiva de Imprensa realizada pelo Sinditêxtil-SP, em dezembro.
Na categoria geração de empregos, o Sindicato estima um crescimento expressivo de pessoas trabalhando com carteira assinada, em relação a 2009. No período de janeiro a outubro deste ano, a soma estava em 22.129 mil registros e deve chegar à casa dos 30 mil até o final do ano. Em 2009 o setor demitiu mais de do que empregou e encerrou o ano passado com déficit do estoque de empregos de 247.
O atual presidente do Sinditêxtil-SP, Rafael Cervone, falou sobre geração de empregos, importação e exportação de produtos têxteis, mercado interno e comércio varejista, além de mostrar os investimentos feitos pelo governo em toda a cadeia têxtil de São Paulo. Além disso, Rafael apresentou aos jornalistas, o novo presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Bonduki, que inicia seu mandato a partir do ano que vem.
Bonduki falou sobre as metas de atuação do sindicato em 2011, sendo dentre elas: correções e distorções do Pró-Emprego e similares, financiamento de linhas estaduais e BNDES, melhoria nas relações trabalhistas e na infraestrutura, criação de índices justos para as leis ambientais, parcerias com universidades do exterior para a capacitação de profissionais do setor, introdução de um sistema de coleta de resíduos e reciclagem no Brás e Bom Retiro, criação de um parque tecnológico na Zona Leste e no interior de São Paulo, desoneração tributária e outros. Também foram apresentadas metas de emprego, faturamento, produção, importação e exportação para o ano que vem.
Se o PIB do Brasil alcançar entre 3% e 4%, Bonduki estima que produção de têxteis em São Paulo crescerá 4% e a venda interna 5,5%. Já a importação será elevada para 22% (atingindo 249 mil t) e a exportação 4,8% (alcançando 71,7 mil t). Por fim, o faturamento pode alcançar US$ 15 bilhões. Apesar do forte aumento das importações e continuidade do déficit comercial, o aquecimento interno de 2011, embora menor que em 2010, poderá representar uma geração líquida de até 10 mil empregos.
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