Além disso, o especialista destacou a estratégia Farm to Fork (Da Fazenda ao Garfo, em tradução livre), muito usada pelos europeus desde 2020, que reúne um conjunto de metas e ações de estímulos a padrões sustentáveis na cadeia agroalimentar: plantio, colheita, criação de animais, transporte, comercialização, consumo.
“As empresas têm que ser sustentáveis, ecologicamente corretas e prezar pelo bem-estar humano. Há uma crescente mundial no consumo de produtos naturais e de ingredientes mais saudáveis, principalmente após a pandemia. Mesmo com a rotina quase que normalizada, a tendência se manteve forte”, destacou o especialista.
Outra tendência são os alimentos Free From, que são “livres de” ingredientes como glúten, açúcar, lactose e geneticamente modificados (OGM).
Segundo Vidor, a previsão de um crescimento de 8,7% por ano pela procura desses alimentos. Um dos motivos é o número grande de consumidores com a doença celíaca na Europa, abrindo oportunidades para o mercado de produtos sem glúten.
“Os países europeus, em um panorama geral do mercado de Alimentos e Bebidas, oferecem maiores espaço para as empresas que seja sustentáveis com produtos que sejam bons para saúde e com fórmulas mais limpas”, completou Vidor, na apresentação.
Visitas a SIAL e rodadas de negócios são programas dos próximos dias
Até o dia 19 de outubro, a Missão Comercial SIAL Paris 2022 promoverá visitas guiadas na SIAL Paris e em mercados referência na França, além de rodadas de negócios entre os empresários brasileiros e compradores internacionais. A comitiva é composta por mais de 100 brasileiros e a missão pode render mais de R$200 milhões em exportações nos 12 meses seguintes.
“Participar de feiras internacionais é um passo estratégico para qualquer empreendedor que deseja exportar e a SIAL é uma dessas grandes oportunidades. O mercado alimentício francês é exigente, concorrido e inovador. Ao se preparar para conhecer o país e fechar negócios, empresários brasileiros se enquadram em um alto padrão e terão mais facilidade para acessar outros mercados pelo mundo. O papel da CNI é oferecer apoio e qualificação para que todos os interessados consigam alcançar esses mercados”, explica o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, que lidera a missão.
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