Para setor têxtil, carga tributária é principal entrave à indústria.
Diversificadas e em linha com as passarelas internacionais, as araras das grandes varejistas de vestuário no Brasil vêm sendo incrementadas com uma tendência a mais: a presença maior de itens importados, resultado da pesada carga tributária, um dos principais entraves à indústria têxtil no país.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a participação dos importados no mercado brasileiro de bens industriais bateu novo recorde no acumulado dos últimos quatro trimestres encerrados em março.
O coeficiente de participação de importações -que considera tanto o consumo final das pessoas quanto o de insumos pela indústria- alcançou 22,2% no período, o maior nível desde 1996. No segmento de vestuário, o coeficiente ficou em 12%, após 10,6% um ano antes.
Já a Abravest (Associação Brasileira do Vestuário) estima em 20% a participação dos importados na indústria de vestuário. Nessa conta, os oito pontos percentuais acima do número da CNI se referem a um outro problema pertinente ao setor: o contrabando de mercadorias.
"A carga tributária aqui é muito alta, o que não ocorre na Ásia", diz o presidente da Abravest, Roberto Chadad.
Segundo Chadad, 42 impostos incidem sobre o setor têxtil brasileiro, incluindo aqueles relacionados ao mercado interno e externo.
Na lista de argumentos apontados pelas varejistas para recorrer à importação estão no topo a carga tributária, os altos custos de produção e a baixa escala da indústria nacional, seguidas por questões logísticas.
No mix de produtos das maiores redes varejistas do país, os itens de inverno, como jaquetas e malhas, respondem pelo maior volume das importações, vindas principalmente de China, Índia, Hong Kong e Bangladesh.
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