Chegada das novas redes abre novas possibilidades de inovação, mas é preciso saber como se integrar a esse novo mundo.
A chegada das redes 5G promete uma revolução no mercado corporativo brasileiro e números não faltam para comprovar isso. Um estudo divulgado pela consultoria Omdia aponta que, se a implantação do 5G for bem-sucedida no Brasil, ela deve gerar um ganho de US$ 1,2 trilhão para o PIB (Produto Interno Bruto) do País.
Outra pesquisa, realizada pela Bain & Company, indica que o 5G será responsável por 35% de todas as conexões móveis no Brasil até 2025 e corresponderá a 81% até 2030. Com esse crescimento, o mercado do 5G deve alcançar receita líquida de R$ 74 bilhões em 2030, valor que em 2022 ficará em R$ 4 bilhões e deve chegar a R$ 13 bilhões em 2023.
Em comum, as duas pesquisas apontam que este crescimento será alcançado por conta do surgimento de novos modelos de negócios, do aumento da produtividade que estes modelos trarão e da consequente redução nos custos de produção. De acordo com o Associate Partner da Kyndryl, Mauro Periquito, tudo isso começa com o fato de as redes 5G serem as primeiras redes celulares pensadas para o mercado corporativo, trazendo consigo características que atenderão às empresas.
“O 5G pode ser denominado como a geração da hiperconectividade. Além de dar mais qualidade de serviço aos usuários, ele vai transformar as organizações viabilizando cases de eficiência operacional, novos modelos de negócio e maior proteção aos dados, pois a evolução está sendo muito mais ampla do que apenas aumento na velocidade das conexões”, explica o especialista, lembrando que as redes 5G trarão, além da hiperconectividade, outras duas grandes vantagens: maior densidade de aparelhos conectados simultaneamente e latência praticamente zero. Juntas, estas características trazem uma série de oportunidades para as corporações, como mais eficiência operacional, novos modelos de negócio e maior proteção e privacidade de dados.
Com o 5G, as possibilidades de criação de serviços passam a ser ainda maiores, trazendo um impacto importante na digitalização dos negócios, para o qual as empresas precisam se preparar. “A evolução do 5G está diretamente conectada à transformação digital das empresas. A preparação deve passar primeiramente pela definição do plano de negócios e a consequente definição dos casos de uso que melhorem a produtividade, eficiência, segurança e resiliência. Isto é o que define a melhor estratégia de implementação da infraestrutura 5G, sendo esta privada, pública ou híbrida”, diz Maurício Suga, Associate Partner Leader da Kyndryl.
Como o 5G vai beneficiar os diferentes setores?
Todos os setores se beneficiam com a evolução do 5G de diferentes maneiras. Aqueles que já estavam em um caminho acelerado de digitalização, como varejo e serviços financeiros, terão uma gama ainda maior de serviços digitais, com melhoria da experiência do usuário. Na saúde veremos uma aceleração de casos de uso de telemedicina. Outro setor que deve se beneficiar bastante é o agronegócio, uma vez que o 5G irá melhorar a cobertura e apoiar a evolução da agricultura de precisão.
O setor de telecomunicações é o que mais se beneficia com possibilidades de criação de novos serviços, que vão muito além de telefonia e internet móvel. “O 5G representa para as Telcos um ponto de inflexão importante no modelo de negócios para que elas avancem como provedoras de soluções e aumentem sua importância para os clientes corporativos”, explica Suga.
Mauro Periquito comenta ainda que, mesmo com o 5G, as empresas precisam entender que as outras tecnologias de acesso continuarão existindo. “O 4G e o 5G não substituem o wifi, por exemplo. É preciso entender qual é a tecnologia mais adequada para os diferentes casos de uso”, reforça.
Contar com a parceria da Kyndryl pode ser fundamental para apoiar e facilitar esta jornada. Além de uma equipe deprofissionais especializados nas necessidades e tendências das indústrias e guiados pelas melhores práticas de negócios, a empresa conta com um amplo ecossistema para oferecer suas soluções e serviços tecnológicos.
Segurança
Outro ponto de atenção importante para aproveitar todo o potencial das redes 5G é a segurança. Com o aumento do tráfego dentro das redes, e seu consequente redimensionamento, a implantação de políticas de segurança mais rígidas torna-se crítica, isso em razão do aumento nos riscos e vulnerabilidades trazidos por um número maior de equipamentos conectados.
O Master Security & Privacy Consultant da Kyndryl, Felipe Prado, explica que, na prática, o 5G aumenta a velocidade e a superfície de ataque. “As redes 5G abrem novas portas de entrada, como as lâmpadas inteligentes”, afirma, lembrando que uma vulnerabilidade de IoT pode, por exemplo, abrir uma porta para o ambiente de trabalho do usuário.
Conforme compara o consultor, estruturas de automação, por exemplo, foram desenvolvidas para ficar “trancadas dentro da fábrica” e hoje estão conectadas aos ERPs para coleta e processamento de informações. Com a pandemia, o controle desses ERPs foram para dentro da casa das pessoas. “É um desafio em um patamar que a gente não imagina”, pontua Prado.
Por isso, Prado acredita que parte da preparação para chegada das redes 5G inclui uma conscientização maior na parte de segurança e iniciativas como melhorar a monitoração do ambiente, o que pode ser feito usando serviços online. Como tudo estará conectado, é preciso ter uma visão do que está acontecendo.
Aqui, a correção de rota passa por um trabalho muito forte com as pessoas. “Os próprios desenvolvedores estão tendo que se adaptar. Muitas empresas não têm uma conscientização de segurança implementada. Para que elas tenham um controle maior da infraestrutura de 5G, vão precisar de adaptação, tanto de aculturação como de banho de loja de tecnologia”, prevê.
POR KYNDRYL
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