Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Marina Brandão/DGABC

Comprar roupas em supermercados é opção mais em conta que em lojas de departamento. Hoje em dia, com a forte concorrência entre estabelecimentos que vendem peças de vestuário, e a similaridade dos produtos ofertados em diferentes locais, vale a pena pesquisar para gastar menos.

Pensando nisso, e na disposição cada vez maior de roupas em araras de supermercados, a equipe do Diário realizou levantamento em sete comércios, sendo três hipermercados e quatro lojas de departamento do Grande ABC, para conferir quem leva a melhor.

Na comparação de 15 itens similares de moda masculina e feminina, dez peças, ou 66%, estavam mais baratos nos supermercados. Um exemplo é uma blusa de moletom feminina, que saía por R$ 69,90 em loja de departamento e por R$ 19,90 em todos os hipermercados pesquisados. Diferença de 251%. Outro, menos gritante, é uma camiseta masculina básica, encontrada por R$ 10,95 em um mercado e R$ 19,90 em três lojas. Variação de 81,7%.

A pesquisa apontou que quatro itens tinham, em contrapartida, custos maiores nos hipermercados. Foi o caso da jaqueta de couro sintética para mulheres, que em um supermercado era vendida por R$ 129,90 e, em duas lojas de departamento, por R$ 89,90, ou seja, 30% mais barato.

Embora nos supermercados não haja tanta variedades como nas grandes redes varejistas especializadas em roupas, esses estabelecimentos garantem aos consumidores que querem economizar a maioria dos preços mais baixos.

Isso ocorre, de modo geral, porque as supermercadistas têm um poder de barganha maior pelo fato de encomendar grande volume de peças e distribuir entre diversas lojas, explica o coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio. Outro aspecto a ser considerado é o fato de, como esses estabelecimentos vendem uma infinidade de produtos, e o foco não está no vestuário, mas nos alimentos e produtos de limpeza e higiene, eles têm menor necessidade de lucro sobre as peças de roupas.

Maskio pondera, ainda, que o menor custo que dos hipermercados com a mão de obra nos departamentos de vestuários pesa no preço. Em algumas dessas lojas, não foram encontrados funcionários disponíveis para tirar dúvidas ou até mesmos responsáveis pelos setores.

“Os supermercados também aproveitam o consumidor passando ali e colocam as roupas para tentar vendê-las. O que não tiver muita saída, eles tiram”, acrescenta Maskio.

PESQUISA - Foram analisados para o público feminino os valores de camiseta e blusinha regatas básicas, jaqueta de couro sintético, calça jeans, blusa e calça de moletom, blusinha de viscose e calcinhas.

Para os homens, foram comparados preços de camisetas básicas, estampadas, calças jeans, de moletom, social e camisa social de manga longa e curta.

Ao considerar os preços médios encontrados para cada um dos tipos de peças pesquisados, os hipermercados detêm 86% dos menores valores na comparação com as lojas das redes de vestuário.

É válido ressaltar que lojas da mesma rede de vestuário, em cidades diferentes, apresentam muitas peças distintas, porém, os preços mais baixos continuam os mesmos.

Uma diferença que pode pesar na hora de definir o local de compra é a forma de pagamento. Em muitos dos supermercados o vestuário tem de ser quitado à vista, enquanto nas lojas de departamento, há cartões próprios que permitem parcelamento em até cinco vezes sem juros ou oito com juros.  

http://www.dgabc.com.br/Noticia/760507/supermercado-e-opcao-para-co...

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