Tecidos com pacotes de batérias que podem sugar poluentes da água estão sendo desenvolvidos por pesquisadores americanos. Esses "tecidos vivos" serão muito úteis na remoção de metais pesados como mercúrio e urânio das águas residuais - e estão a um passo de criar roupas que podem se auto limpar.
Para atingir altos níveis de água, uma equipe de pesquisadores criou lençóis de fibras de polímeros com as bactérias presas dentro deles. Isto tem sido previamente inábil porque as circunstâncias de fabricação precisam ser delicadas o bastante para manter as bactérias vivas.
Ele utilizaram um processo chamado electrospinning para extrair fibras de tamanho microscópicos feitas de óxido de polietileno para fora da água cheia de bactérias. Este processo usa um campo elétrico para carregar gotas do líquido viscoso e para esticá-las para fora em córregos muito finos.
Embora o processo dê a bactéria um curto choque elétrico, 97% sobrevive para ficar incorporada as fibras, onde podem ser mantidas vivas por diversos meses.
A equipe desenvolveu então uma maneira não tóxica de ligar junto as fibras, prevenindo que elas voltem a se dissolver em contato com a água. Eles usaram uma mistura de persulfato de amônia, ácido ascórbico e sulfato de ferro no glicerol para fazer as fibras se cruzarem sem matar as bactérias.
O material pode ter contato com grandes quantidades de água e as bactérias não irão a lugar algum, pois estão seguras dentro das fibraS.
Seguramente este material poderá ser usado na remediação da água radioativa - tal como limpar o urânio em centrais energéticas.
Podem existir um enorme número de aplicações - por exemplo, se uma camiseta fosse feita desse material, seria possível prevenir que tenha qualquer tipo de odor.
O próximo passo irá envolver integrar diferentes componentes nos tecidos, como células musculares, e também fazer melhor uso das propriedades desses tecidos.
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