Após acomodação, novo ciclo tecnológico deve ser liderado pelo amadurecimento do 5G, diz especialista
Por Paulo Gratão
Os próximos doze meses devem marcar uma virada de ciclo para o varejo brasileiro, tanto em termos de finanças e comportamento de consumo quanto em tecnologia e papel dos canais de venda. O digital ainda deve ter um protagonismo importante dentro das empresas, mas reestruturado, após uma estabilização observada, principalmente, com os resultados mais mornos na última Black Friday.
Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), alerta para o risco de uma crescente no endividamento, devido à alta da Selic (a taxa básica de juros da economia está em 13,75%), combinada a um novo cenário político e macroeconômico carregado de interrogações. O digital também deve passar por uma nova fase.
Terra cita um dado do relatório MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust e pela camara-e.net, que aponta a participação de 11,7% do e-commerce no faturamento do varejo em 2022, ante 4,7% em 2018. “Houve uma acomodação e até uma ligeira queda no rimo de crescimento, mas ainda está em um patamar alto.”
Um estudo recente realizado pela própria SBVC, em parceria com a AGP Pesquisas, mostrou que a penetração das compras online se tornou alta até mesmo entre os consumidores com mais de 60 anos, historicamente mais resistentes aos canais digitais: 88% desse público já fez compras online, sendo que 84% as fizeram por smartphones. Em 2017, o índice era de 24%. A pesquisa identificou ainda que 66% compram via aplicativos – em 2017, eram 12%.
Na visão do especialista, os itens com custo menor devem se destacar nas vendas em 2023, principalmente os que não dependam de crédito, como parcelamento, por exemplo. O que automaticamente faz com que produtos de maior valor agregado precisem de mais atenção no período.
“É um ano com altas taxas de juros, sem perspectiva de redução. Para estes itens pode ser um ano de mais dificuldades”, diz. Ele também chama a atenção para que as empresas fiquem de olho nessa questão: “Com taxas de juros maiores, temos que ter um olhar ainda mais atento ao endividamento.”
Fonte: PEGN
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