Fonte:|blogs.diariodonordeste.com.br|
Egídio Serpa
Eleveram-se os custos da indústria têxtil do Ceará, principalmente as dos ramos de fiação e tecelagem. Isto vale, também, para as do Rio Grande do Norte. Motivo: a grande distância do principal centro de produção da matéria-prima, o Estado do Mato Grosso, que produz algodão para os mercados interno e externo. O frete – por causa das péssimas condições das estradas que ligam o Nordeste ao Centro-Oeste – deu um salto para além do que pode suportar a indústria cearense. Resultado: duas grandes empresas daqui já tomaram o rumo do Mato Grosso – a Santana Textiles e a Vicunha. Implantar e operar uma fábrica de fios ou de tecidos praticamente dentro dos algodoais – como é o caso em questão – e, ainda, muito perto dos maiores centros de consumo do País é a sopa no mel do empreendedor. Sem se falar no menu de incentivos fiscais que o governador Blairo Maggi – maior produtor mundial de soja – criou exatamente para fazer do seu Estado o mais importante do agronegócio brasileiro – ele produz muita soja, muito algodão e muita carne de boi. Diante disso, como fica, então, a indústria têxtil cearense? Consultores e executivos de empresas locais, ouvidos por esta coluna, repetiram o diagnóstico: enquanto sobram incertezas, falta um plano estratégico para a retomada da cultura algodoeira no Ceará, que tem terra, água e tecnologia para tornar-se de novo um grande produtor.
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