Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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TikTok busca equilibrar concorrência com Amazon e Shein no e-commerce

Gigante no mundo do conteúdo digital e das danças de 30 segundos, o TikTok apresenta, gradativamente, planos para entrar de vez no e-commerce global. Dessa vez, após anunciar investimento significativo no Sudeste Asiático, a empresa lança uma ferramenta voltada à compra dentro do seu ambiente tecnológico. A novidade ganhou o nome de “Trendy Beat”.

TikTok no e-commerce

Segundo informações do Financial Times, usuários do TikTok no Reino Unido foram os primeiros a se depararem com o novo recurso. Ele mostra produtos populares por meio de vídeos no estilo já conhecido da plataforma e indica como comprá-lo ali mesmo, sem sair do app.

A nova empreitada se relaciona com o aporte bilionário na Ásia, mas vai além. Ainda em busca de tração no e-commerce fora da região, a companhia visa a conquista do público britânico e, no futuro, expandir para mais locais. Vale lembrar que Brasil e EUA são dois dos principais países quando o assunto é o uso do aplicativo.

Mais detalhes da operação

A estratégia arrojada do TikTok no e-commerce é chamada de “Projeto S” internamente e mira uma competição com Shein, Amazon e até a Temu, aplicativo associado à Pinduoduo.

Na liderança de Bob Kang, diretor de e-commerce da ByteDance, o Tiktok se utilizará, principalmente, do alcance com o público para vender. Com visualizações em escalada, os produtos serão promovidos no Trendy Beat, gozando também de tratamento preferencial frente outros vendedores que atuam na plataforma.

Em 2022, a ByteDance obteve US$ 85 bilhões em vendas globais, sendo a maior parcela dessa receita de operações comerciais na China.

Diferenças do TikTok Shop

Se a empresa já aplica estratégias relacionadas ao e-commerce com o TikTok Shop, qual a novidade com o Trendy Beat? A diferença, na prática, está relacionada ao ganho por trás das vendas realizadas.

Atualmente, em produtos comercializados por meio da primeira ferramenta, o TikTok lucra com pequenas comissões. Isso porque os itens são frutos de vendedores terceirizados. No caso da resolução mais recente, no entanto, espera-se que a ByteDance, holding do aplicativo, fique com todos os resultados do comércio online.

A explicação para isso também está em como o Trendy Beat funciona nos bastidores. Ao contrário do outro modelo, entende-se que a origem dos produtos, neste caso, será a China. Já a venda terá mediação de uma empresa do Cingapura pertencente a ByteDance.

Com o nome de Seitu, a introdução da subsidiária ao ecossistema da Trendy Beat corta o trabalho de terceiros e estabelece, assim, um e-commerce próprio que terá o TikTok como principal combustível.

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