Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Tipos de feedback: 10 abordagens para qualificar relações e resultados

Quais tipos de feedback você tem usado para guiar, desenvolver e motivar as pessoas do seu time e para sua evolução profissional?

Essa ferramenta de comunicação é importantíssima para capacitar os talentos e melhorar o desempenho das equipes em todos os níveis na organização.

Felizmente, existem feedbacks ideais para todos os momentos e, se você souber usá-los, conseguirá alcançar o seu potencial máximo e das pessoas do seu time também. 

Neste conteúdo, vamos detalhar os tipos de feedback mais usados nas empresas e ajudar você a escolher o melhor para cada abordagem.

Continue lendo e domine essa estratégia poderosa de gestão de pessoas

Tipos de feedback: para cada situação, uma abordagem

Os diferentes tipos de feedback existem para adequar sua estratégia de gestão de pessoas a qualquer situação. 

Eles ajudam os gestores da empresa e seus times a abordarem corretamente cada colaborador no momento certo, com o objetivo de promover o desenvolvimento humano e o crescimento do negócio.

Segundo a pesquisa FIA Employee Experience (FEEx), publicada no portal UOL, 20% dos profissionais acreditam que não recebem feedback suficiente.

E, de fato, falta uma cultura de feedback mais sólida em boa parte das empresas.

Essa simples ferramenta pode transformar o capital humano da empresa e extrair o potencial máximo das equipes, se for usada da forma certa.

Afinal, todo profissional precisa de uma orientação assertiva sobre seu comportamento e desempenho, sugestões para a correção de erros e motivação para seguir trabalhando seus pontos fortes. 

Por isso, é fundamental que você conheça todos os tipos de feedback e saiba escolher os melhores para cada ocasião. 

10 tipos de feedback mais utilizados

Os tipos de feedback variam conforme o tom, a situação e o foco da devolutiva. 

Confira os mais usados pelas empresas e profissionais do mercado atualmente. 

1. Feedback positivo

O feedback positivo é aquele que todos os colaboradores querem receber, pois, serve para ressaltar os pontos fortes e parabenizar a pessoa pelo seu desempenho excepcional.

Devemos ter essa conversa toda vez que identificar uma oportunidade para reconhecer o bom trabalho de um colaborador e assim motivá-lo ainda mais.

Normalmente, o feedback positivo é oferecido quando um profissional supera as expectativas em sua performance.

Isso pode ocorrer ao alcançar metas, resolver problemas de forma criativa ou ao apresentar um comportamento exemplar para toda a equipe.

Contudo, apesar de ser muito importante para o engajamento, ele deve ser usado com sabedoria.

Tenha empatia, elogios em excesso também podem ultrapassar o limite da autoconfiança e prejudicar não só o desenvolvimento profissional como o ambiente junto aos colegas.

2. Feedback negativo

Dar feedback negativo é um dos maiores desafios da gestão, mas ele é indispensável para apontar erros e deficiências dos colaboradores, visando a uma melhora.

O problema é que uma conversa puramente “negativa” tende a ter efeito contrário: em vez de buscar corrigir os erros e melhorar, é bem provável que o profissional se sinta desmotivado e inferiorizado.

Isso acontece muito quando a pessoa se limita a criticar e não apresenta soluções, tampouco reconhece o que acertou.

Por isso, o feedback exclusivamente negativo está em extinção e dando lugar a abordagens corretivas e construtivas, como veremos nos próximos tópicos. 

3. Feedback corretivo

Uma forma eficiente de apontar problemas e ajudar o colaborador a evoluir é dando um feedback corretivo.

Esse tipo de feedback é necessário quando o profissional comete erros e apresenta uma performance abaixo do esperado de acordo com suas metas e responsabilidades.

Dessa forma, é fundamental ter uma conversa com o colaborador para falar sobre seus comportamentos e orientá-lo a melhorar.

É muito importante que o feedback corretivo seja oferecido em privado, no timing correto e com ações detalhadas para correção e aprimoramento, sempre com respeito ao colaborador e a suas contribuições prévias à empresa. 

4. Feedback construtivo

O feedback construtivo é uma versão mais completa, na qual apontamos tanto os pontos fortes quanto os pontos fracos.

Além disso, mostra o caminho do desenvolvimento profissional para o colaborador de acordo com o perfil dele.

Ele não precisa ser motivado por uma situação específica, podendo ser oferecido como parte da política de gestão de pessoas da organização.

Nesse tipo de feedback, são abordados temas como:

  • Desempenho em relação às metas (positivo ou negativo)
  • Assiduidade
  • Comunicação e relacionamento
  • Trabalho em equipe
  • Investimento em capacitação
  • Soft skills (competências comportamentais) e hard skills (competências técnicas)
  • Gestão do tempo e produtividade.

5. Feedback motivador

O feedback motivador é útil para momentos em que a equipe ou a pessoa precisa de um ânimo extra para seguir com um projeto desafiador.

Ele é voltado para o engajamento e deve encorajar os colaboradores a enfrentarem obstáculos e darem o melhor que podem. 

Lembrando que o perfil de cada profissional deve ser levado em conta na escolha da estratégia para o feedback motivador.

Alguns colaboradores ficam naturalmente empolgados com tarefas difíceis, enquanto outros podem precisar de um reforço na confiança para seguir em frente.

6. Feedback coaching

O feedback coaching incorpora elementos de desenvolvimento pessoal e profissional, autoconhecimento e psicologia positiva

Geralmente, as pessoas que oferecem esse tipo de feedback estão habilitadas para atuar como coaches, mentores e a guiar os colaboradores para a realização de seu máximo potencial. 

Por meio de perguntas, a pessoa que usa este tipo de feedback incentiva o colaborador a conhecer e combater suas crenças limitantes, criando um mindset mais positivo e orientado a resultados. 

7. Feedback 360º

O feedback 360º faz parte da estratégia de avaliação 360º, que inclui feedbacks de múltiplas fontes.

Nesse caso, os colaboradores, líderes e equipes se avaliam mutuamente, de modo que todos possam contribuir com o feedback e recebam de volta as opiniões de seus colegas de trabalho. 

Esse tipo de avaliação é realizada de forma anônima e avalia os profissionais de diferentes perspectivas.

8. Feedback 90º

O feedback 90º é a tradicional avaliação feita de cima para baixo.

Ou seja: o superior imediato avalia o trabalho do seu subordinado dentro da equipe. 

Esse clássico continua sendo essencial dentro das empresas, pois ninguém melhor do que o líder para compreender a dinâmica e a performance do próprio time.

9. Autofeedback

O autofeedback é uma ferramenta de autoconhecimento poderosa para desenvolver colaboradores.

Basicamente, o profissional deve ser instruído a fazer uma autoavaliação completa, detalhando seus pontos fortes e fracos, realizações e frustrações, talentos e dificuldades, etc.

Esse exercício deve ser usado em conjunto com o feedback da gestão para oferecer vários caminhos evolutivos ao colaborador. 

10. Feedforward

Enquanto o feedback se baseia nas atitudes passadas para avaliar o desempenho, o feedforward olha para o futuro.

Nesse caso, o objetivo é analisar uma situação do presente (positiva ou negativa) e sugerir caminhos de aprimoramento ao colaborador. 

Para dar esse tipo de feedback, a pessoa deve ter uma boa visão de trajetórias profissionais e ter em mente os planos de carreira oferecidos pela empresa.

Desse modo, ele consegue mostrar ao colaborador quais são as direções possíveis para o crescimento profissional e dar conselhos orientados a uma futura posição ou projeto dentro da organização.

Como escolher o tipo e o momento de cada feedback

Dar o feedback certo na hora certa pode fazer toda a diferença para o seu capital humano.

Veja como escolher o tipo e momento ideal. 

Respeite o timing dos feedbacks

Os feedbacks do dia a dia são muito mais efetivos quando são feitos no timing correto, ou seja, logo após a situação que requer uma devolutiva.

No caso, é importante dar um feedback positivo o quanto antes para um colaborador que teve um desempenho satisfatório.

Da mesma forma, o feedback corretivo deve ser dado na primeira oportunidade após uma situação que merece ajuste, mesmo que você não seja o líder da pessoa. Pratique a empatia e ofereça sua percepção.

Seja consistente nos feedbacks

Independentemente do tipo de feedback, é importante que eles sejam feitos de forma contínua e consistente.

Ou seja: os colaboradores devem receber “inputs” com frequência e deve haver uma sequência lógica entre os feedbacks, de modo que a evolução seja constante. 

Para isso, você deve registrar para ter o histórico de cada pessoa que você deu ou recebeu feedback. Ou usar alguma ferramenta que te ajude com este conhecimento.

Tenha um feedback periódico

Além de dar feedbacks no dia a dia, é importante que você ofereça um feedback mais completo em uma periodicidade específica, como mensal, bimestral ou trimestral. Peça feedback também, tenha atitude. 

O tipo de feedback ideal para esse caso é o construtivo, que traz mais detalhes sobre a postura do profissional e seus pontos fortes e fracos.

Também é interessante implementar um feedback 360º anual como parte das políticas do RH. 

Dê feedbacks individuais e em grupo

É fundamental combinar feedbacks individuais e em grupo para desenvolver cada profissional e também estimular a integração da equipe. 

No famoso “one-to-one”, o colaborador recebe com maior riqueza de detalhes e tem um aconselhamento personalizado, enquanto os feedbacks em grupo motivam o trabalho colaborativo. 

Lembrando que todo feedback corretivo deve ser individual, enquanto os feedbacks positivos podem ser coletivos.

Agora uma última reflexão:

Quantas vezes você recebe feedback por ano? Ou por semestre?

A maioria de nós pratica pouco o feedback, em alguns casos a frequência chega a ser uma vez por ano. E isso ocorre porque deixamos muitas vezes de praticá-lo por desconhecer um modo simples, rápido e autônomo de fazer isso no dia-a-dia.

Para solucionar essas dores, a plataforma de feedback Owlisten nasce com o propósito de tornar o feedback um hábito e ajudar as pessoas a descobrirem quais competências precisam de atenção e desenvolvimento.

Ela traz uma evolução na forma de trocar feedback, por oferecer liberdade e autonomia para praticá-lo em reuniões, workshops, projetos e discussões. 

É colaborativa, pois permite qualquer pessoa dar e receber feedback de forma simples, amigável e envolvente.

Segundo Simon Sinek “feedback is a gift”. Aceitá-lo te dá a chance de se tornar a melhor versão de si mesma.

A versão beta da Owlisten, recém-lançada no mercado, é gratuita. Conheça essa inovação na prática.

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