Que qualquer sistema é passível de corrupção, todos concordam. Mas como combater esse mal se aqueles que pensam diferente são vetados pelos influenciadores mau caráter? É possível acabar com esse status
intocável de que todo poder corrompe?
Vi no CORONEL NASCIMENTO (outrora CAPITÃO), uma espécie de atitude que todos nós, gestores ou não, gostaríamos (ou teríamos) que ter perante os fatos. Não se esconder, não se omitir e partir para cima do
problema com todas as forças. Porém, isso dá trabalho, gasta muita
energia e pode ser extremamente perigoso. Daí então é mais cômodo ficar
apenas observando e tentando sobreviver à dura realidade.
Cultura e Atitude: palavras que podem mudar um ambiente. É preciso fazer com que as pessoas pensem da forma correta a partir de exemplos e espalhar a cultura do certo. E mais do que isso, é preciso muito
atitude por meio de líderes que façam acontecer para que tudo caminhe
para o rumo correto. Isso é algo raro nos dias de hoje. Desligar o
botão pode custar seu emprego, sua saúde, seus contatos.
A máquina pública influenciou a iniciativa privada ou ao contrário? Realmente é impossível datar tais fatos com precisão. O que temos que pensar é no presente e como vamos mudar essas atitudes. Pode parecer um
pouco de SOBERBA da minha parte, mas tenho uma visão clara (apesar das
fatias podres nos dois sistemas): A iniciativa privada anda a passos
largos, enquanto a pública, engatinha.
Isso se deve ao fato da máquina estatal sempre privilegiar grupos restritos, que já tem a cultura do errado entranhado em suas câmaras e plenários. Por sua vez, a privada, por mais que visse
interesses puramente econômicos, ajuda a manter índices de
desenvolvimento e ajudar iniciativas sociais (muitas vezes apenas para
parecer bonzinho, porém esse papel é do ESTADO).
Em suma, NASCIMENTO é um líder sem pudores, capaz de fazer acontecer. Uma pena que a realidade nos mostre que figuras raras (e fictícias) como esta estejam tão longe das nossas visas. Quando todos pensarem
como CAVEIRAS, quem sabe possamos pensar em ter um futuro com igualdade
social e paz.
Eles fazem o que todos queremos, mas não temos coragem para tal. No dia que tivermos, tudo mudará e o medo passará para o lado de lá, onde estão os corruptos, bandidos e todo o resto da corja. Chegará o dia que
eles terão que nos temer e tenho dito.
Bruno Coelho - Gerente de Marketing da AGIS, uma das principais distribuidoras de TI e Telecom do país.
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