Se 2016 foi um ano importantíssimo para a diversidade na moda, o que dizer de 2017? Neste ano, todos as apresentações da NYFW contaram com modelos negras na passarela, e tantos outros colocaram mulheres curvilíneas para desfilarem as coleções de inverno 2017. Agora que o movimento parece ganhar ainda mais força, Prabal Gurung quer que todos os designers, especialmente os europeus, sigam essa mesma linha.
Em entrevista ao WWD, o estilista explicou que espera que os profissionais que conhece levantem essa bandeira em até três anos. Ele mesmo colocou tops curvy no seu show, que aconteceu em fevereiro, e convidou Ashley Graham para ser a garota-propaganda da sua linha em parceria com a Lane Bryant.
“Eu acho importante, como designers, falarmos verdadeiramente com as mulheres norte-americanas. A sua essência e inteligência valida a minha existência, e eu queria devolver o favor”, disse.
Prabal quer, cada vez mais, transformar o ato de colocar mulher curvilíneas na passarela em algo natural do seu trabalho, e espera encorajar outros a fazerem o mesmo, ainda mais quando se fala no mercado de moda parisiense.
“Eu espero que os designers europeus se inspirem com isso. Eu quero garantir a conversa sobre diversidade na moda. Você não pode ter o sucesso de um grupo minoritário sem o sucesso de outros também. Precisa ser algo coletivo”.
O estilista diz que para Paris essa é uma mudança muito importante porque é ali que está centrado o poder e a influência do mercado fashion, e essa conversa precisa chegar na França para, de fato, causar um impacto ainda maior no cenário. “Um show da Céline precisa ter modelos curvilíneas. Um desfile da Prada precisa disso. Quando isso acontecer, nós não vamos ficar sentados dessa maneira”.
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