Comentário: eu diria que 1 em cada 5 empresários têxteis está muito satisfeito do jeito que está- estão ganhando dinheiro do jeito que a coisa está . Os países ricos tem 2 formas de ação em relação ao Brasil: impedir que nós façamos competição à eles em produtos de maior valor agregado que embutem mais tecnologia , e comprar tudo que está dando certo. Outrossim , tem o que chamo modelo Brasil-Bordel, que pretendem continuar com a permanência do atual sistema de des-governo.
A desindustrialização brasileira começou e meados da década de 1980 e aconteceu de forma precoce se comparada aos países desenvolvidos. De acordo com o estudo da Fiesp, a maioria dos países desenvolvidos viveu uma desindustrialização natural quando o PIB per capita estava entre US$ 17.500 e US$ 22.500. Com este nível de renda, o país consegue desenvolver um setor de serviços sofisticado, que gera empregos com remuneração bem melhor.
No Brasil, a desindustrialização começou em 1985, quando o PIB per capita estava em US$ 7.600. Hoje, este indicador é de US$ 10.300. “A desindustrialização brasileira foi prematura e nociva à continuidade do desenvolvimento econômico”, diz o estudo da Fiesp. O economista chefe da Fiemg, Guilherme Leão, diz que fatores como juros e carga tributária altos, infraestrutura deficiente e falta de mão de obra qualificada prejudicam a competitividade do setor no país.
Menos competitiva, a indústria brasileira abre espaço à concorrência dos importados. O consumo de mercadorias fabricadas no exterior vem crescendo e atingiu em cheio diversos setores, como o têxtil e o de máquinas e equipamentos.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), nos três primeiros meses deste ano, um em cada cinco produtos têxteis consumidos no Brasil foram fabricados em outros países, principalmente na China. No setor de máquinas e equipamentos os importados são 38,4% do consumo.
FONTE: JORNAL O TEMPO (MG
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