Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Veja opções de blazers para construir uma produção casual na medida!

Fonte:|portaisdamoda.com.br|

Blazer masculinos para o Inverno 2011. Foto:Divulgação

Blazer masculinos para o Inverno 2011. Foto:Divulgação

Imprescindível no guarda-roupa masculino, o blazer age como coringa pela sua versatilidade de coordenação com outras peças do vestuário. Para a temporada de inverno segue mais ajustado e com comprimento um pouco menor que o tradicional.

A postura viril que ele transmite não difere do objetivo de seu surgimento em 1837, quando a rainha Victoria pediu que os paletós azul marinho dos marinheiros fossem confeccionados com botões dourados no punho, para que estes não ousassem limpar o nariz à sua frente. O que a princípio era um traje obrigatório, tornou-se sinônimo de bom gosto e elegância.


Um homem bem vestido deve ter dois tipos de blazers: um social e um casual, mas levando em conta a estação, melhor garantir também um de verão com tecidos mais frescos e um de inverno. Em geral o blazer é construído de forma estruturada, conceito que atualmente tem sido revisto, pela utilização de materiais mais maleáveis e frios como jeans, principalmente nos modelos de verão.

Muitos acham que blazer e paletó são a mesma peça, mas as diferenças sutis nos modelos fazem grandes mudanças no visual. O blazer é mais esportivo, pode ser combinado à outras peças despojadas como camisetas (principalmente com decote V), camisa pólo, jeans entre outras. Já o paletó é mais formal, faz parte do terno e é vendido em conjunto com a calça de mesmo tecido.

Desfile Paul Smith Verão 2011. Foto:Divulgação

Desfile Paul Smith Verão 2011. Foto:Divulgação

O feitio do corte faz a diferença nas peças de alfaiataria, a atenção na escolha do blazer dever ser redobrada também pelocaimento no corpo, deve-se evitar um modelo muito largo, com sobras, pois pode parecer deselegante. Quando confeccionado com alta qualidade, pode durar até dez anos.

Os shapes mais tradicionais são o americano, inglês e italiano. O primeiro é slim, sem enchimentos, mais parecido com o atual, mas sem marcação na cintura. O inglês é mais estruturado, possuem lapela pontuda (peaked), e os ombros são mais empinados. Ombros largos e marcados, corte estreito ao comprimento do ombro ao quadril caracterizam o modelo italiano. Os joviais possuem a lapela fina, são desestruturados e mais casuais.

O fechamento da peça com dois botões é uma acepção mais sofisticada - algumas marcas utilizam apenas um ou três (modo mais clássico) – que apesar de sua estrutura tradicional é uma das peças mais atuais no vestuário masculino. Ultimamente a peça mudou a estrutura seguindo o mercado com o slim fit – o blazer está mais ajustado, delineando melhor a silhueta masculina, mais curto –, modelagem mais acinturada e ligeiramente alongada.

O tecido também é um fator importante na durabilidade, Adid Did diz que os melhores modelos são produzidos com casimira, pois possuem a trama ideal para a alfaiataria masculina e pode ser mesclada à outros tipos de fios tão sofisticados quanto. De acordo com Francis Petrucci, diretor criativo da Mandi, uma grande aposta são os blazers com tecidos resinados.

Blazers Z Zegna e Bottega Veneta. Foto:Divulgação
Blazers Z Zegna e Bottega Veneta. Foto:Divulgação
Blazers de inverno Ricardo Almeida. Foto:Divulgação
Blazers de inverno Ricardo Almeida. Foto:Divulgação
Campanha Mandis Inverno 2011. Foto:Divulgação
Campanha Mandis Inverno 2011. Foto:Divulgação
Desfile de inverno Camargo. Foto:Divulgação
Desfile de inverno Camargo. Foto:Divulgação
Blazers sociais Seu Espaço. Foto:Divulgação
Blazers sociais Seu Espaço. Foto:Divulgação
Blazers da Individual. Foto:Divulgação
Blazers da Individual. Foto:Divulgação
Blazers de verão Rockstter. Foto:Divulgação
Blazers de verão Rockstter. Foto:Divulgação
Blazers Aramis Inverno 2011. Foto:Divulgação
Blazers Aramis Inverno 2011. Foto:Divulgação


Blazers Francesco D’Anello. Foto:Divulgação

Blazers Francesco D’Anello. Foto:Divulgação

Os confeccionados em linho são excelentes para temperaturas mais quentes, sem forro; os modelos em sarja são indispensáveis no guarda-roupa, são mais despojados e informais; aposte no chamois para eventos mais sofisticados, o tecido é marcante e deve ser usado com freqüência menor. Os modelos feitos em jeans são mais despretensiosos, ainda serão muito explorados, excelente a quem quer uma produção arrojada com estilo; no mesmo ímpeto seguem o blazer em malha pesada e moleton.

Para trabalhar, a lã fria torna-se ideal, principalmente em tons de cinza, proporciona vasta coordenação; o veludo cotelê exige cuidado, foque no caimento no corpo, ele é ótimo para o inverno. O veludo liso é próximo ao cotelê, mas de toque macio e sem marcações fundas, é uma opção muito sofisticada, um pouco em desuso atualmente. Blazers feitos de couro são extasiantes, com ressalva de que pode deixar o visual demasiado pesado.

Os blazers de inverno são ainda mais arrojados pelo uso de padronagens como espinha de peixe, de feitio clássico, logo estará de volta a temporada; pied-de-cog, um pouco mais chamativo, o padrão lembra pegadas de galo; tweed, que está em alta na temporada de Inverno 2011; window pane, linhas entrecruzadas que formam quadrados, para ocasiões mais sofisticadas; e por último a seersucker, típico no shape americano, caracteriza-se por listras azuis e brancas verticais.

Cores como preto, marinho, cinza, cáqui, gelo e camel permitem maiores combinações pela neutralidade no vestuário, ademais são atemporais. Os modelos com tons claros são mais informais! Blazers mais elaborados possuem debrum nas extremidades, aspecto militar com martingales e feitio vintage com protetor de cotovelo.

A austeridade que o blazer carrega, principalmente usado fechado com peças formais: gravatas, sapatos sociais e camisas; agora abrem espaço para um look mais despojado, como o com camiseta, tênis e jeans; deixando-o ideal à qualquer evento.

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