Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Vestidos da Mabel Magalhães caem no gosto das árabes

Nas últimas temporadas, exportação foi para Emirados Árabes, Arábia Saudita, Catar, Kuwait

MINAS S/A

Futuro. A diretora executiva da Mabel Magalhães, Cláudia Magalhães, quer levar os vestidos da grife mineira para o Japão e a China
A modelo Luiza Brunet e a atriz Taís Araújo são apaixonadas pelos vestidos bordados feitos à mão – uma das principais características que atrai os clientes da grife mineira Mabel Magalhães – assim como uma infinidade de consumidoras em mais de cem pontos de venda no Brasil e, atualmente, os países do Oriente Médio, o principal mercado de exportação da marca. Com a produção anual de 5.000 peças, 70% moda festa e 30% alfaiataria, a diretora executiva Cláudia Magalhães diz que o trabalho manual, muito forte em Minas Gerias, é o que mais chama a atenção no mercado externo. “Lá, eles têm maquinário de tudo. Nem existe isso(trabalho manual) lá”.

Nas últimas temporadas, a marca – com fábrica e loja em Belo Horizonte – exportou para Emirados Árabes, Arábia Saudita, Catar e Kuwait. As exportações representam de 5% a 10% do faturamento anual da grife, que não divulga números. “A principal região importadora é o Oriente Médio”, diz Cláudia. Os países europeus também são mercados trabalhados, como Espanha, Itália e França.

Além do trabalho manual e artesanal – tem vestido que demora até 60 dias para se fazer um bordado –, Cláudia explica que é preciso ter ainda um acabamento impecável como o deles, que olham a roupa até pelo avesso. “É tudo feito à mão, peça por peça, sem aplicação”, afirma. Cláudia conta que em um único vestido já foram usadas 50 mil pedras Swarovisk.

No gosto e estilo, nos Emirados Árabes, Cláudia diz que elas gostam de longos e bordados. Já em países europeus, a preferência é pelas peças contemporâneas. “Brasileira gosta de vestidos curtos e bordados”.

A exportação já acontece desde 2005. “Fomos convidados a participar do seleto grupo de marcas na feira Vendome Luxury em Paris, muito conceituada e voltada para o mercado de luxo, além de estarmos anteriormente em um showroom por lá”, diz a empresária.

Quanto ao tíquete médio de uma consumidora da grife nos países para os quais a Mabel Magalhães exporta e no mercado brasileiro, Cláudia fala em números para o lojista, e não para o consumidor final, que é de aproximadamente R$ 2.500.

Os preços de custo variam de acordo com o tecido, matéria-prima e tempo de produção. Na linha de alfaiataria são a partir de R$ 480, na linha festa a partir de R$ 2.000 e na linha very (peças mais sofisticadas) a partir de R$ 3.000. O vestido mais caro da grife custa, para o lojista, R$ 4.000. Na exportação, esses preços são convertidos em dólar ou em euro.

O requinte também exige sofisticação na matéria-prima que tem o maior volume em peças importadas, como o cristal Swarovski, paetê em degradê italiano e sextavado e vidrilhos. “São paetês sem brilho e não são encontrados aqui no Brasil”.

E no mercado brasileiro quem compra mais Mabel Magalhães? São mais de cem pontos de venda, mas São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Recife, além de Belo Horizonte, são os que mais consomem a marca.

E como projeto, Cláudia quer aumentar a participação da exportação no faturamento da empresa e explorar melhor áreas pouco trabalhadas no exterior, como Japão e China.

http://www.otempo.com.br/capa/economia/vestidos-da-mabel-magalh%C3%...

Helenice Laguardia


 

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