Vida longa para a calça Saruel

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Fonte: |gazetadosul.com.br|
Solange Rangel/EpNews

Originária da região Norte africana, especialmente de Marrocos, a Saruel é uma derivação das calças johdpur e dhoti – modelos com amplo volume entre as pernas, muito utilizadas pelos povos da África e do Oriente Médio. “Acredita-se também que a calça marroquina era um traje religioso, utilizado desde a Idade Média, pois essa região era extremamente devota”, explica José Luis de Andrade, professor de moda do Senac. Nos países de origem, elas eram feitas de algodão ou seda, em cores neutras como bege e branca.

Apelidada em inglês de “drop-crotch”, a Saruel voltou com força às passarelas no ano de 2006 em alguns desfiles, como Marc Jacobs, Givenchy e Vivienne Westwood. Em 2009 ela continua em alta e ganhou diversas variações. “Hoje encontramos a saruel com vários comprimentos de gancho, tecidos, estampas e fechamento, como zíper, botões e elástico. Materiais que não existiam na época de origem”, esclarece.

Muito casual, sempre confeccionada com tecidos circulares, ela não é aconselhada para criar looks formais, sociais e noturnos. Use com malha levinha. No dia a dia dá para combinar a calça com outra peça volumosa e marcar a cintura para afinar a silhueta. Para sofisticar o look, vale usar qualquer peça estruturada, como um blazer ou camisa tipo smoking.

Quem está com o corpo em forma pode usar a calça Saruel sempre acompanhada de blusinhas em malha com viscose ou algodão, justinhas (para quem tem quadris largos ou coxas grossas) ou levemente soltas no corpo. Aquelas que estão acima do peso devem manter distância dessa espécie de modelagem, por causa do volume que ela proporciona. Nos pés, sandálias baixas e abertas são ideais, assim como tiras são muito bem-vindas