Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Vitrines contam história de 4 mil anos de vestuário

Estilista gaúcha investiu 50 anos de experiência em passarelas para criar o Museu da Moda

Anna Paula Franco/ Gazeta do Povo / Acervo foi reproduzido conforme especificações da costura de cada época retratada Acervo foi reproduzido conforme especificações da costura de cada época retratada

É difícil ignorar a construção glamourosa na RS-235, estrada que liga Gramado a Canela, no interior do Rio Grande do Sul. As colunas gregas ostentadas pela fachada do Museu da Moda fazem o primeiro convite para uma viagem de 4 mil anos pelo vestuário feminino.

A atração foi aberta em março de 2012 e já recebeu 50 mil pessoas. Em 2.500 m2, o visitante percorre uma apurada coleção de obras de arte, reproduzidas conforme pesquisas da estilista gaúcha Milka Wolf e da curadora do museu, a historiadora Débora Elmann. São peças fielmente confeccionadas de acordo com modelagem, tecidos, tingimentos e técnicas de costura dos períodos que representam. A coleção começa na Antiguidade, tempo em que o conceito de moda ainda não existia, mas o vestuário indicava distinção social, e chega até os dias atuais.

Serviço

Museu da Moda

De domingo a terça, e às quintas, das 10 às 18 horas, sextas e sábados, das 10 às 19 horas. Fechado às quartas-feiras. Crianças até 6 anos não pagam ingresso. Estudantes e maiores de 60, pagam R$ 17,50. Adulto paga R$ 35. Av. Ernani Kroeff Fleck, 1810, fone (54) 3282-1121, Canela-RS. Informações no site www.museudamodadecanela.com.br

“Nas viagens que fiz durante minha trajetória como estilista, sempre senti falta de um museu que contasse a história da moda. Então investi para criar um equipamento que tivesse esse conceito”, explica Milka, que aplicou seus conhecimentos de 50 anos na confecção de alta costura e moda prêt-à-porter no projeto. Foram dois anos para concluir a empreitada, entre a conclusão do prédio e a montagem do acervo.

Além dos modelitos reconstruídos – o vestido de Maria Antonieta demorou três meses para ficar pronto – a coleção contém acessórios e utensílios ligados à costura, garimpados em antiquários ou doados por socialites de Porto Alegre e região.

A produção cuidadosa dos cenários contribui para a viagem no tempo. Em muitos casos, os modelos expostos são réplicas dos que estão nos retratos que compõem os ambientes. A pesquisa foi tão minuciosa que exigiu manequins especialmente produzidos para determinadas épocas. “Cinturas muito marcadas e cabeças na proporção real tiveram que ser encomendadas”, explica Milka.

Na parte final da exposição, o Museu da Moda tem espaço para mostras temporárias. Depois das Divas do Cinema, o lugar vai receber a coleção de Baby Steinberg, catarinense radicada no Canadá, especializada em criar roupas a partir de materiais reciclados, como sacolas plásticas, esponjas de aço e filtros de café. A mostra de Baby fica em cartaz de 30 de setembro a 4 de outubro.

http://www.gazetadopovo.com.br/turismo/conteudo.phtml?id=1411681&am...

| Anna Paula Franco

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Comentário de djalma pereira dias em 25 janeiro 2014 às 22:23

Iniciativa que é bem vinda, é mais um ponto para reflexão sobre a moda, principalmente quando DIS respeito aos nossos ancestrais, isto nos enriquece mais como profissionais.   

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