Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Vivara entende ‘ansiedade’ do mercado, mas defende troca de CEO

Fundador e maior acionista, Nelson Kaufman está de volta ao comando da Vivara, e Paulo Kruglensky, que é sobrinho do fundador, deixa a rede.

Sob forte pressão do mercado desde que anunciou, na sexta-feira (15), a volta do fundador para a empresa, a Vivara voltou a defender nessa quinta (21) a mudança e seguiu o discurso de que nada mudará nas “avenidas de crescimento” da rede. A posição foi defendida na teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2023, na manhã dessa quinta-feira (21). 

A ação voltava a registrar forte recuo hoje, de 9%, com o terceiro maior volume da bolsa pela manhã — nesta semana, chegou a liderar a movimentação do pregão. Cerca de R$ 230 milhões foram negociados no papel até às 11h30.

O Bradesco BBI cortou o preço-alvo da rede de R$ 43 para R$ 35, em relatório que aponta os resultados fracos da rede no quarto trimestre. A empresa havia publicado, em janeiro, apenas as vendas de forma preliminar, que vieram positivas, o que tinha animado os investidores.

 

Ansiedade

Fundador e maior acionista, Nelson Kaufman está de volta ao comando da Vivara, e Paulo Kruglensky, que é sobrinho do fundador, deixa a rede. Ele liderava a empresa no forte processo de crescimento, que agradava os acionistas.

Na teleconferência, o diretor financeiro, Otávio Lyra, disse que a rede “entende perfeitamente a ansiedade com as mudanças”, e o fato de o mercado estar “ansioso por aumento de visibilidade” sobre a troca na liderança.

“Isso não muda as características do negócio, as avenidas de crescimento que sempre dividimos com vocês, e isso continua intacto”, disse Lyra. Ele citou, por exemplo, a manutenção do plano de abertura de 70 a 80 lojas em 2024, e a perspectiva de forte geração de caixa neste ano.

Lyra ainda tentou contextualizar um dos principais pontos que o mercado vê como pouco claros – a internacionalização da marca, que justifica, em parte, a mudança na linha de frente.

Kaufman disse que retorna para globalizar a empresa, entre outros aspectos.

Já Lyra afirma que tratam-se de projetos pilotos ainda em 2024, e isso não mudará a alocação de capital da companhia. “Esse já era um plano antigo e se não começarmos, não vamos ter novo crescimento para a operação, e isso tem que ocorrer antes de uma desaceleração da empresa.”

A Vivara teve lucro líquido de R$ 144,1 milhões no quarto trimestre de 2023, queda de 8,6%. O resultado foi afetado pelo crescimento de 28,8% das despesas operacionais e do crescimento de 170% nos tributos pagos.

Por Adriana Mattos 

Fonte: Valor Econômico

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