Fonte:|clicrbs.com.br/blog/jsp|
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Quem nunca viu, ao menos ouviu falar. Está na cara que é uma fibra natural, mas você sabe de que planta vem? É um capim, é uma planta do brejo, é uma raiz? Afinal, de onde é extraída?
As piaçaveiras são palmeiras. A espécie de maior importância econômica é a Attalea funifera, endêmica do litoral sul da Bahia. Esclarecendo que uma espécie é considerada endêmica quando é encontrada somente em uma determinada região. “Piaçava” vem do tupi, das palavras pya e acaba, significando amarrar, nó, tecer, trançar, juntar. Os indígenas chamavam a Attalea funifera de “Japeraçaba”.
A fibra é extraída do pecíolo das folhas, não sendo necessário cortá-las para isto. A fibra “de primeira” tem várias aplicações, sendo a mais conhecida a fabricação de vassouras; e a “de segunda”, chamada borra, é usada como cobertura de construções rústicas, como quiosques e bangalôs.
A piaçaveira, além da fibra, fornece grande quantidade de frutos. A polpa pode ser empregada para fazer farinha. E o caroço, carvão de qualidade. As fibras naturais ganham cada vez mais importância como substitutas das fibras sintéticas. Tanto que 2009 foi o “Ano Internacional das Fibras Naturais”, instituído pela FAO, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.
O consumo é cada vez maior, porém a extração de piaçava é feita de forma extrativista. Em breve, em mais um Técnica Rural de Gestão e Inovação, você vai ver o trabalho do engenheiro agrônomo Carlos Alex Lima Guimarães, na região de Ilhéus, na Bahia, que está transformando a piaçaveira em cultura agrícola.
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