Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Se você é daqueles que adoram odiar Israel e está louco de vontade de boicotar seus produtos, aqui vai uma lista para ajudar, extraída desse site e traduzida por um leitor:

- Remova chips sionistas Pentium e Celeron.
- Desinstale seu Windows XT.
- Sistema Microsoft? Esqueça.
- Remova anti-vírus e Firewall. Já!
- Enviar e-mail? Não mais. Código de algoritmo é… israelense!
- Compre um pager! Tecnologia do telefone celular foi desenvolvida em… Israel.
- Desative seu voicemail. Israelense.
- Facebook? Não te pertence mais.
- Busca online? Cuidado, maioria é israelense.
- Usa Waze? Usava.
- Reinstalou ICQ? Sionista! Desinstale.
- Curte e-book? Curtia!
- Armazenar dados na Web? Vá com calma, maioria israelense.
- Carro elétrico? No! Polua pra sempre.
- Tomatinho-cereja delicioso? Volte pro tomatão.
- Tecnologia de irrigação contra fome na África, China, Índia e Indonésia (maior país muçulmano do mundo): é o fim!
- Genéricos: prefira os de marca. A israelense Teva é a maior do mundo!
- Câncer: cientistas israelenses na vanguarda dos tratamentos.
- HIV: já ouviu falar do AZT?
- Diabético? Evite injetar insulina com aparelhos desenvolvidos em Israel.
- Esclerose múltipla: pare Copaxone, dos mais eficazes. Laquinimod? Abandone.
- Parkinson: remova marcapasso israelense que minimiza os tremores. Interrompa Levodopa.
- Histórico de doença cardíaca ou arterioesclerose na família? Reze pra doença não ter. Detecção prévia? Não pra você.
- Epilepsia: livre-se da pulseira sionista que envia alertas!
- Apneia do sono: testes só sem aparelhos israelenses.
- Dislexia: babau pro sistema de leitura baseado na intranet.
- Alergias de pele: tratar com creme de esteroide, esqueça os sem.
- Catéteres? Protegidos contra infecção por plástico israelense.
- Cirurgia na garganta: só sem laser cirúrgico sionista!
- Colonoscopia e gastro: aborte câmeras israelenses.
- Nunca implante um coração artificial: Israel foi pioneira!
- Transplante de rim: espere doadores do mesmo tipo sanguíneo! Métodos de Israel permitem outros doares!
- Células tronco: esqueça fabulosos tratamentos!
- Tratamento dentário: esqueça os principais, scanner desenvolvido em Israel.
- Assistência humanitária e produção local: quase 40 países beneficiados.

Isso vai ao encontro do meu texto sobre os reais motivos do ódio a Israel, publicado no GLOBO em maio de 2011:

O ódio a Israel

“Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos.” (Karl Popper)

As recentes declarações do presidente Obama reacenderam o debate sobre o confronto entre Palestina e Israel. Todos gostam de emitir opinião sobre o assunto, mesmo sem embasamento. Não pretendo entrar na questão histórica em si, até porque isso foge da minha área de conhecimento. Mas gostaria de colaborar com o debate pela via econômica. Do meu ponto de vista, há muita inveja do relativo sucesso israelense. A tendência natural é defender os mais fracos. Isso nem sempre será o mais justo.

O antissemitismo é tão antigo quanto o próprio judaísmo. Os motivos variaram com o tempo. Mas, em minha opinião, não podemos descartar a inveja como fator importante. A prática da usura era condenada pelos católicos enquanto os judeus desfrutavam de sua evidente lógica econômica. Shakespeare retratou o antissemitismo de seu tempo em seu clássico “O Mercador de Veneza”, em que Shylock representa o típico agiota insensível. Marx, sempre irresponsável com suas finanças, usou os judeus como bode expiatório para atacar o capitalismo. O nacional-socialismo de Hitler foi o ponto máximo do ódio contra judeus.

Vários países existem por causa de decisões arbitrárias de governos, principalmente após guerras. Israel é apenas mais um. Curiosamente, parece que somente Israel não tem o direito de existir. Culpa-se sua existência pelo conflito na região, sem levar em conta que os maiores inimigos dos muçulmanos vêm do próprio Islã. O que Israel fez de tão terrível para que mereça ser “varrido do mapa”, como os fanáticos defendem?

Israel é um país pequeno, criado apenas em 1948, contando hoje com pouco mais de sete milhões de habitantes. Ao contrário de seus vizinhos, não possui recursos naturais abundantes, e precisa importar petróleo. Entretanto, o telefone celular foi desenvolvido lá, pela filial da Motorola. A maior parte do sistema operacional do Windows XP foi desenvolvida pela Microsoft de Israel. O microprocessador Pentium-4 foi desenvolvido pela Intel em Israel. A tecnologia da “caixa postal” foi desenvolvida em Israel. Microsoft e Cisco construíram unidades de pesquisa e desenvolvimento em Israel. Em resumo, Israel possui uma das indústrias de tecnologia mais avançadas do mundo.

O PIB de Israel, acima de US$ 200 bilhões por ano, é muito superior ao de seus vizinhos islâmicos. A renda per capita é de quase US$ 30 mil. Apesar da pequena população e da ausência de recursos naturais, as empresas israelenses exportam mais de US$ 50 bilhões por ano. A penetração da internet é uma das maiores do mundo. Israel possui a maior proporção mundial de títulos universitários em relação à população. Lá são produzidos mais artigos científicos per capita que qualquer outro país. Israel possui o maior IDH do Oriente, e o 15º do mundo.

Não custa lembrar que tudo isso foi conquistado sob constante ameaça terrorista por parte dos vizinhos, forçando um pesado gasto militar do governo. Ainda assim, o país despontou no campo científico e tecnológico, oferecendo enormes avanços para a humanidade. 

Quando comparamos a realidade israelense com a situação miserável da maioria dos vizinhos, fica mais fácil entender parte do ódio que é alimentado contra os judeus. Claro que fatores religiosos pesam, assim como o interesse de autoridades islâmicas no clima de guerra. Nada como um inimigo externo para justificar atrocidades domésticas. Mas as gritantes diferenças econômicas e sociais sem dúvida adicionam lenha à fogueira.

Como agravante, Israel é uma democracia parlamentar, enquanto a maioria dos vizinhos vive sob regimes autoritários que ignoram os direitos humanos mais básicos. Isso para não falar das gritantes diferenças quanto às liberdades femininas.  

Israel não é um paraíso. Longe disso. Seu governo comete abusos que merecem repúdio. Mas perto da realidade de seus vizinhos islâmicos, o contraste é chocante. Será que isso tem alguma ligação com o ódio a Israel e o constante uso de critérios parciais na hora de julgar os acontecimentos na região? O sucesso costuma despertar a inveja nas almas pequenas, vide o antiamericanismo patológico que ainda sobrevive na esquerda latino-americana.  

Em tempo: O ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia deveria aprender com Israel como produzir tecnologia de ponta, com ampla abertura econômica e investimento em educação, em vez de tentar resgatar o fracassado protecionismo, no afã de estimular a indústria nacional. 

Rodrigo Constantino

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