Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Pessimismo nas confecções: “O pior ainda está por vir”, diz presidente do Sindivestuário

O encolhimento do nível de atividade da indústria em 2014, segundo a CNI em 3,7%, mostra que 2015 deverá ser ainda mais difícil para este segmento como um todo — que já chegou a representar 27,2% do PIB e hoje não passa de 13,1%.

Em particular, o setor de vestuário é um exemplo desta deterioração da indústria de transformação. “A recessão dos últimos anos vividos pela indústria de roupas mostra que do ponto de vista do nível de atividade o pior ainda está por vir”, diz o Presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah.

O setor vem reduzindo a cada ano sua produção (-3%, -5% e – 4%, nos últimos três anos), e é substituído nas prateleiras do varejo pelas roupas importadas – notadamente da China. O déficit da balança do setor têxtil/confecção em 2014 foi de US$ 5,9 bilhões. E, para 2015, os empresários do setor estimam que não haverá crescimento, ao contrário, preveem retração entre 2% a 5%.
“Nesse cenário, só se pode prever mais desemprego e fechamento de confecções em todo o País”, diz Antônio Trombetta, Presidente do Sindiroupas.

Para mais informações bem como análise do panorama no Vestuário que se projeta para 2015 estão à disposição o Presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, e do Sindiroupas, Antônio Trombetta.

Contatos pelo telefone (11) 9 6448 0985 – 3889 2275 – Hélio Perazzolo

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Triste realidade, mas na minha região já fecharam as portas recentemente, no minimo umas quatro confecções, isto com reflexos nas facções e em toda cadeia, a realidade está ai, enquanto a produção de confecções cai a cada dia no Brasil, o varejo do mesmo setor aumenta em proporção maior. E tome mais aumento de impostos, mais encargos tributários, mais benessis do governo com nossos bolsos. Até quando vamos aceitar este quadro. Vamos para a rua pessoal... só assim para mudar um pouco.

Teremos dois anos ruins. Mas o problema não é esse. Já tivemos décadas ruins...

O problema é a falta de um planejamento industrial da cadeia têxtil para o Brasil...sem meter a política no meio.

Hilario Aleixo, não conseguiremos nunca fazer um planejamento no Brasil sem Brasilia, aliás, no Brasil, tudo depende de Brasilia, é lá que eles determinam o que você vai TER que fazer nos próximos meses, meses mesmo, pois mudam a bel prazer e continuamos aceitando, engolindo e pagando a conta. Lembra que pouco antes das eleições, dona Dilma bradou para todos os lados que a energia ia ficar mais barato? Pois é, e agora que vai subir 30% + 40 nos próximos meses? Eles determinam ou não o seu planejamento? Meu amigo, o que mais temos dentro de nossos negócios é BRASILIA... veja, licença médica de 15 dias para 30, (des)Exoneração da folha de pagamento, NR 12 e me ajude, acrescente mais nesta lista. Temos Brasilias de mais em nosso dia a dia empresarial. 

Temos um problema no universo têxtil, que são sindicatos de mais, associações de mais, gente falando de mais e produção cada vez de menos. O que esses cidadãos fazem por nos? NADA, O que vejo é muito falatório e pouca atividade de ajuda a soluções dos problemas. Muito falatório inócuo, pobre, onde se aproveita muito pouca coisa, lamentavelmente. Eu de janeiro/2015, estou adotando uma politica só minha. Vou fazer de tudo pra não fechar minha empresa(situação critica), só para no futuro poder cobrar e jogar na cara de algumas pessoas, que não fugi da raia, sem lutar...eles sabem quem são.
Tudo é valido desde que vc tome atitudes que façam a diferença é essa diferença chama-se INOVACAO.

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