Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Boliviano é preso por falsificação de roupas em Itaquaquecetuba

6,3 mil peças de roupas falsificadas foram apreendidas em Itaquaquecetuba.
Polícia apura se havia exploração de trabalho escravo.

A Polícia Civil de Itaquaquecetuba prendeu um boliviano nesta quinta-feira (19) por suspeita de envolvimento com falsificação de roupas de marca e de explorar trabalho escravo. Na casa onde ele foi preso, os policiais apreenderam mais de 6 mil peças e encontraram outros sete bolivianos. As peças eram fabricadas nessa casa, no Jardim Souza Campos.

Segundo a polícia, no local vivia uma família de bolivianos, que veio para o Brasil há nove anos. A mercadoria falsificada era feita em 19 máquinas de costura, em um galpão que fica na parte de cima do terreno. Todas as roupas e os equipamentos encontrados pela polícia foram levados para delegacia.

Havia etiquetas e retalhos com os logotipos de marcas famosas, além de várias roupas, como blusas e bermudas. Mais de 6,3 mil peças falsificadas foram apreendidas. A polícia chegou até a confecção depois de duas semanas de investigação. “Na quarta teve início uma operação da Seccional de Polícia de Mogi das Cruzes e tivemos um mandado de busca e apreensão. Entramos e encontramos as mercadorias falsificadas” explicou o delegado Eliardo Jordão.

A polícia diz que o boliviano, de 32 anos, é o dono da mercadoria. De acordo com o delegado, além dele, outros sete bolivianos trabalhavam no local. Na quarta, depois da apreensão, o suspeito foi levado para a Delegacia de Itaquaquecetuba e liberado em seguida, já que para constatar a falsificação a mercadoria ainda precisava passar por perícia.

Mas na manhã desta sexta-feira (20), tudo mudou depois que os policiais descobriram que, em março desse ano, havia sido expedido pela Justiça Federal de Guarulhos um mandado de prisão preventiva contra o boliviano. Ele é suspeito de praticar trabalho escravo. “A princípio não foi constatado como trabalho escravo, não encontramos nada de irregular. A oficina funcionava na parte de cima do imóvel e os bolivianos moravam embaixo. No trâmite de inquérito vamos tentar detalhar essa situação”. 

O delegado disse que ainda espera a confirmação da Polícia Federal e do Consulado Boliviano, para saber se os homens estavam ilegais no País.

http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2016/05/boliv...

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