Funcionários turcos de uma das fornecedoras da gigante do fast fashion Zara decidiram se manifestar publicamente após meses sem pagamento. De acordo com a agência de notícias Associated Press, a forma que eles encontraram de chamar atenção para o problema foi colocando mensagens dentro das roupas de uma loja em Istambul. “Eu fiz este item que você está prestes a comprar, mas eu não fui pago por isso”, diziam as etiquetas. A ideia é fazer com que os consumidores da Zara apoiem a campanha e pressionem os responsáveis para que eles recebam o devido pagamento.
A etiqueta ainda apontava que eles eram funcionários de uma empresa chamada Bravo, que fechou do dia para noite, devendo três meses de salário. A Inditex, grupo dono da Zara, ainda não respondeu à agência.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que algo do tipo acontece na indústria do fast fashion. Desde o desabamento do edifício Rana Plaza em 2013, quando cerca de mil pessoas morreram em Bangladesh, cada vez mais casos de abuso e péssimas condições de trabalho passaram a ser denunciados. Em 2014, mensagens que diziam “fui forçado a trabalhar exaustivamente” foram encontradas em etiquetas da irlandesa Primark, que posteriormente desmentiu o caso.
Atualmente, a C&A, a H&M, a própria Primark e mais 20 marcas fazem parte de um programa de segurança que envolve milhares de fábricas em Bangladesh, visando melhorar as condições dos trabalhadores, mas, como podemos ver, ainda há muito a ser feito. Para mais informações, vale a pena acompanhar o trabalho do Fashion Revolution.
https://elle.abril.com.br/noticias/trabalhadores-enviam-mensagens-e...
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Atualmente, a C&A, a H&M, a própria Primark e mais 20 marcas fazem parte de um programa de segurança que envolve milhares de fábricas em Bangladesh, visando melhorar as condições dos trabalhadores.
A etiqueta ainda apontava que eles eram funcionários de uma empresa chamada Bravo, que fechou do dia para noite, devendo três meses de salário.
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