Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Clientes da marca em Istambul encontraram as mensagens em algumas roupas.

Funcionários turcos de uma das fornecedoras da gigante do fast fashion Zara decidiram se manifestar publicamente após meses sem pagamento. De acordo com a agência de notícias Associated Press, a forma que eles encontraram de chamar atenção para o problema foi colocando mensagens dentro das roupas de uma loja em Istambul. “Eu fiz este item que você está prestes a comprar, mas eu não fui pago por isso”, diziam as etiquetas. A ideia é fazer com que os consumidores da Zara apoiem a campanha e pressionem os responsáveis para que eles recebam o devido pagamento.

A etiqueta ainda apontava que eles eram funcionários de uma empresa chamada Bravo, que fechou do dia para noite, devendo três meses de salário. A Inditex, grupo dono da Zara, ainda não respondeu à agência.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que algo do tipo acontece na indústria do fast fashion. Desde o desabamento do edifício Rana Plaza em 2013, quando cerca de mil pessoas morreram em Bangladesh, cada vez mais casos de abuso e péssimas condições de trabalho passaram a ser denunciados. Em 2014, mensagens que diziam “fui forçado a trabalhar exaustivamente” foram encontradas em etiquetas da irlandesa Primark, que posteriormente desmentiu o caso.

Atualmente, a C&A, a H&M, a própria Primark e mais 20 marcas fazem parte de um programa de segurança que envolve milhares de fábricas em Bangladesh, visando melhorar as condições dos trabalhadores, mas, como podemos ver, ainda há muito a ser feito. Para mais informações, vale a pena acompanhar o trabalho do Fashion Revolution.

https://elle.abril.com.br/noticias/trabalhadores-enviam-mensagens-e...

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  Atualmente, a C&A, a H&M, a própria Primark e mais 20 marcas fazem parte de um programa de segurança que envolve milhares de fábricas em Bangladesh, visando melhorar as condições dos trabalhadores.

  A etiqueta ainda apontava que eles eram funcionários de uma empresa chamada Bravo, que fechou do dia para noite, devendo três meses de salário.

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