Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
Mas não será um apocalipse, diz consultoria norte-americana, que aponta quatro cenários para colaboração entre humanos e IA no trabalho.
Imagem: ShutterstockA expansão da inteligência artificial nas empresas está forçando os líderes de negócios e de TI a repensar a própria força de trabalho. E por isso líderes executivos devem considerar quatro cenários em que humanos e IA possam colaborar de forma eficaz, aconselha o Gartner, consultoria norte-americana de tecnologia, em comunicado recente.
Segundo a empresa, não haverá um “apocalipse de empregos” no futuro, mas sim admite um “caos no mercado de trabalho” entre 2028 e 2029 por conta da IA. Será preciso, diz a empresa, “reconfigurar, redesenhar, fragmentar e fundir mais de 32 milhões de empregos por ano”.
“Todos os dias, 150 mil empregos evoluirão por meio da requalificação, enquanto outros 70 mil precisarão ser reescritos, reformulados e redesenhados. Os líderes executivos devem planejar seus investimentos e metas em IA para antecipar e gerenciar essas mudanças”, diz em comunicado Helen Poitevin, vice-presidente analista emérita do Gartner.
Segundo ela, haverá configurações que que priorizam o ser humano, enfatizando o apoio às pessoas no trabalho, e outros que priorizam a IA com objetivo de maximizar eficiência. No entanto, ressalta, não haverá empresa sem trabalhadores. E salienta: uma abordagem “AI-first” (IA primeiro, em tradução livre) só funciona quando é “people-first” (humanos primeiro).
“A próxima era do desempenho empresarial não dependerá da quantidade de pessoas empregadas, mas da qualidade da colaboração entre humanos e IA”, diz Poitevin.
Quatro cenários
“Independentemente do cenário que os líderes executivos decidirem seguir, eles devem estar preparados para apoiar todos os quatro”, diz Helen Poitevin.
As pessoas preenchem lacunas de trabalho que a IA não é capaz de realizar de forma eficaz. Graus mais elevados de automação levam à necessidade de menos trabalhadores. Esse cenário é usado no atendimento ao cliente, no qual os funcionários ficam responsáveis pelo trabalho que a IA não conseguiu.
Os seres humanos querem que a IA faça o trabalho, e o trabalho é transformado com menos trabalhadores do que antes. Isso representa um negócio autônomo.
Os seres humanos querem fazer o trabalho com IA, e o trabalho é o mesmo (mas com IA). É assim que a IA já se parece no dia a dia.
Os seres humanos querem fazer o trabalho com IA e o trabalho é transformado. Isso permite que busquem problemas maiores e mais desafiadores para resolver. Esse cenário poderia se aplicar à medicina personalizada, com pessoas de diferentes campos compartilhando informações e expandindo a compreensão sobre saúde e bem-estar.

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