Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Bancos quebrados, fraudes, dor de cabeça para o governo. E cadê a fiscalização do Banco Central?

Banco Cruzeiro do Sul (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)

Banco Cruzeiro do Sul: revelações cabeludas sobre seus negócios e nada de fiscalização? (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)

Amigas e amigos do blog, esta nota do blog Política & Economia na Real, do jornalista José Márcio Mendonça e do economista Francisco Petros, faz uma pergunta que todos gostariam que fosse respondida. Confiram:

E ELE, EM QUE LUGAR ESTAVA?

Nos últimos dois anos sete bancos foram liquidados ou sofreram intervenção do BC. A razzia começou com o Banco Panamericano, repassado para a Caixa Econômica e o BTG, e seguiu com o Cruzeiro do Sul, o Matone, o Prosper, o Schain, o Morada e, no mês passado, o BVA.

O caso Panamericano ainda hoje dá dor de cabeça e seus controladores, especialmente a Caixa, que entrou no negócio, como todos sabem, por uma decisão política de Brasília. E sem ter sido alertada das fraudes que por lá havia, pelo menos é isto que seus dirigentes alegam quando cobrados.

Em todos esses bancos foram encontradas fraudes, algumas mais outras menos grossas, que se realizaram ao longo de um bom tempo, não nasceram na antevéspera da intervenção. As revelações que a imprensa vem trazendo a respeito dos negócios do Cruzeiro do Sul são, no mínimo, cabeludas.

No mercado também se comenta assustadamente as coisas que se passavam no BVA.

Coisas medidas em bilhões de reais, um bom naco com os fundos de pensão das estatais.

A pergunta que não quer calar é simples: por onde andava a fiscalização do Banco
Central todo esse tempo?

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/secao/politica-cia/

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Comentário de Carlos Paschoal em 18 novembro 2012 às 10:16

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Comentário de Carlos Paschoal em 18 novembro 2012 às 10:15

Em 1992, após pagar todas as prestações (60) pedi a liberação de um carro para o Consórcio Credicon, dos picaretas irmãos Efeiche; e, não sendo atendido, pedi insistentemente ao BC que fiscalizasse o CREDICON; depois de muita insistência consegui que eles fiscalizassem, mas, aí, como sempre acontece com o BC, já era tarde! E, eles não tiveram outra saída senão intervir no Consórcio que apresentava tofa série de falcatruas, principalmente a entrega de veículos para parentes, que entravam nas quotas sorteadas e não vendidas, pagavam uma parcela, e recebiam o veículo sem alienação; após a decretação da Falência foi apurado um valor equivalente a 1por cento (!) para ser distribuído entre os credores; como Contador registrado no CRC, perguntei a eles que empresa fez a auditoria dos Balanços do Credicon (obrigatória); essa Auditora foi tão incompetente e ineficiente como o BC; E, a resposta da Fiscalização do CRC foi de que o assunto era sigiloso! Também me perguntaram como tive acesso às falcatruas da Credicon! Respondi que li nos jornais sobre o caso, o que eles também poderiam fazer; Hoje, decorridos 20 anos, ainda tenho em minha declaração do IRPF o valor a receber do Credicon; e faço côro à pergunta: Onde estava o BC?

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