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PF afirma que Petrobras colaborou e entregou documentos para investigação

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Rio de Janeiro, 11 abr (EFE).- A Polícia Federal confiscou nesta sexta-feira diferentes documentos na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, em cumprimento de uma ordem judicial relacionada com a Operação Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.                   

Rio de Janeiro, 11 abr (EFE).- A Polícia Federal confiscou nesta sexta-feira diferentes documentos na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, em cumprimento de uma ordem judicial relacionada com a Operação Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.

A empresa tinha sido notificada previamente sobre a documentação que seria confiscada e colaborou com os investigadores, informou a PF em comunicado.

'A Petrobras recebeu hoje e cumpriu imediatamente ordem judicial para entregar documentação referente a uma específica contratação', diz a nota da assessoria da PF.

Por sua vez, a Petrobras informou em comunicado que os policiais foram recebidos pessoalmente pela presidente, Maria das Graças Foster, que lhes entregou a documentação solicitada sobre um contrato específico.

A polícia deteve no mês passado o doleiro Alberto Youssef, apontado como líder do esquema e conhecido por sua amizade com alguns políticos, entre eles o deputado licenciado André Vargas (PT-PR), ex-vice-presidente da Câmara.

No marco das investigações sobre lavagem de dinheiro, a polícia também deteve o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que durante muitos anos foi um dos principais executivos da empresa.

Costa foi detido pelos supostos vínculos que uma empresa de consultoria de sua propriedade tinha com membros dessa máfia, acusada de lavar dinheiro procedente da corrupção, evasão de divisas, contrabando de pedras preciosas e tráfico de drogas, entre outros delitos.

Além da busca de documentos na Petrobras, a Polícia Federal executou 23 mandados de prisão e busca de documentos nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A Petrobras se transformou em objeto de várias investigações nos últimos meses e a oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff tenta instaurar uma CPI com poderes para acessar as contas da empresa e convocar seus executivos para interrogatórios.

A polícia investiga também as denúncias de irregularidades na compra pela Petrobras em 2006 da refinaria de Pasadena (Texas, EUA) e por alegados subornos recebidos por funcionários da companhia petrolífera para favorecer a empresa holandesa SBM Offshore em contratos de aluguel de plataformas marinhas.

Além disso, a PF ainda investiga a venda de uma das refinarias que a estatal operava na Argentina.

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